Ruptura: Final da 2ª temporada finalmente explica o maior mistério da série - e tem a ver com o Game of ThroneS

Durante muito tempo, uma pergunta simples pairou sobre os fãs de Ruptura: o que, afinal, significavam as cabras dentro da Lumon?  A presença dos animais era tão absurda quanto desconcertante, e nem os esforços de teorias conseguiam encaixá-las no quebra-cabeça da série.  Agora, no final da segunda temporada, esse mistério finalmente encontra uma resposta. 

A revelação veio de forma inesperada.  Em meio à tentativa de resgate de Gemma, a trama se desvia por um momento e nos leva até um corredor escuro e isolado da Lumon. É lá que vemos Lorne, funcionária da enigmática seção Mammalians Nurturable, empurrando um cabritinho em direção a uma sala misteriosa. 

Logo entendemos o objetivo: a cabra será sacrificada em homenagem a Kier Eagan, fundador da empresa.  Segundo Drummond, o ato serviria para guiar o espírito de uma mulher preciosa – no caso, Gemma – até a “porta de Kier”.  Em outras palavras, a Lumon se revela ainda mais fanática do que aparentava, mergulhada em um culto que mistura tecnologia, dor e rituais de natureza quase medieval. 

A cena ganha ainda mais peso com a presença de Gwendoline Christie, que interpreta Lorne.  Seu visual desalinhado e semblante atormentado revelam o desgaste de quem já participou desse tipo de cerimônia antes. Ela questiona quantos mais precisará entregar, numa frase que carrega dor e culpa. 

Gwendoline Christie e o eco de Game of ThroneS

O auge de sua participação, no entanto, acontece quando ela se recusa a permitir o sacrifício.  O que se segue é uma luta intensa e caótica entre Lorne e Drummond, diferente de qualquer outra cena da série até agora.  Para quem acompanha a carreira da atriz, a sequência remete diretamente a um momento clássico de Game of Thrones: o duelo entre Brienne de Tarth e o Cão de Caça. 

A semelhança entre os confrontos não está apenas no estilo de luta desengonçado e cru, mas também no significado.  Em ambos os casos, trata-se de proteger o que é vulnerável.  Se em Game of Thrones Brienne lutava por Arya Stark, aqui Lorne luta por Emile, a cabra. E, indiretamente, por Mark e Gemma também. 

O sacrifício animal como elemento ritualístico não é novidade em narrativas de ficção.  O que choca em Ruptura é a naturalidade com que ele é integrado ao cotidiano corporativo.  O que começou como um mistério aparentemente cômico se transforma em uma das revelações mais sérias da série. 

O simbolismo por trás do sacrifício

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