Outlander: As 5 maiores mudanças que a 2ª parte da 7ª temporada fez em relação aos livros

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A série Outlander sempre foi conhecida por sua adaptação de tirar o fôlego, mas a segunda parte da 7ª temporada foi mais longe do que o esperado ao tomar liberdades criativas em relação aos livros de Diana Gabaldon.

Embora as adaptações para a TV raramente sigam os romances à risca, o que aconteceu nesta parte da temporada foi mais notável. Isso se deve, em grande parte, ao fato de que a autora ainda não concluiu a série de livros, o que forçou a produção a seguir um caminho bem diferente do traçado por Gabaldon. Com uma temporada final por vir, a série teve que divergir ainda mais da obra original.

Ao longo da temporada, muitas mudanças foram notáveis, desde o ritmo acelerado da história até alterações nas motivações dos personagens. Em um universo já complexo como o de Outlander, essas mudanças não são apenas curiosas, mas também indicam o desejo da produção de dar seu próprio selo à narrativa, sem perder a essência do que atraiu fãs para a série desde o início.

Uma das primeiras e mais marcantes mudanças em Outlander foi o ritmo acelerado da linha do tempo. Os eventos que nos livros se desenrolam ao longo de anos aconteceram em questão de semanas na série. Enquanto no romance Claire e Jamie gastam um tempo considerável em sua jornada, a série fez ajustes para garantir que o impacto fosse mais imediato. De repente, questões como a suposta morte de Jamie, que na obra literária se arrastam por mais tempo, foram condensadas, tornando o desenvolvimento mais ágil, porém, menos detalhado. Essa compressão do tempo, que inclui o trabalho de Claire como espiã e as consequências da suposição de que Jamie estava morto, deixa de lado muitas das complexidades que os livros oferecem. O telespectador viu uma história que, no papel, se estendia por vários anos, sendo apresentada em uma sequência mais compacta, que, embora funcional, causa uma sensação de pressa e, em alguns momentos, de falta de aprofundamento.

Linha do tempo comprimida

Outro ponto significativo de alteração foi a motivação de Claire para retornar às colônias. Nos livros, sua volta à América ocorre após uma carta de Marsali, pedindo ajuda para salvar seu filho doente. Esta dinâmica foi completamente substituída na série. Na adaptação da TV, Claire retorna para salvar Henry Grey, sobrinho de Lord John, e a ausência de Fergus e Marsali é sentida, mas não abordada com a mesma relevância que nos livros. Essa troca de foco enfraqueceu a conexão emocional com os outros personagens, e embora a mudança tenha funcionado dentro do contexto da série, ela não teve o mesmo impacto que teria se a narrativa tivesse seguido o enredo original, trazendo Fergus e Marsali de volta à história.

A missão de Claire

Embora a série tenha explorado diversos mistérios, uma das partes mais emocionantes dos livros foi a descoberta por Brianna de uma carta que seu pai Frank havia deixado em Lallybroch. Essa revelação, que se tornaria um enredo importante na obra original, foi completamente omitida da série. Em vez de se aprofundar no vínculo de Brianna com Frank, Outlander nos apresenta uma busca mais rasa pela carta de Roger, sem explorar o legado de Frank de maneira significativa. Nos livros, a carta deixada por Frank se revela como um enigma que conecta o passado ao futuro, especialmente com relação à profecia Fraser, que tinha um papel fundamental em todo o enredo. A série, ao cortar essa parte, diminui a complexidade do relacionamento de Brianna com sua própria história familiar e enfraquece uma das partes mais emocionantes de sua jornada.

O mistério da carta de Frank

O conceito de viagem no tempo sempre foi um dos maiores atrativos de Outlander, mas a 2ª parte da 7ª temporada fez algo que contradiz as regras estabelecidas nos livros. Roger e Brianna, na série, encontram uma carta que foi colocada no passado e que misteriosamente aparece no futuro, quebrando as regras do tempo de maneira paradoxal. Nos livros, essa mesma carta seria encontrada de uma maneira mais coerente com a lógica da viagem no tempo, sem esses desvios narrativos. Este tipo de alteração trouxe um desconforto para os fãs mais atentos, pois a série, que sempre foi cuidadosa com as implicações da viagem no tempo, não manteve a consistência esperada. O comportamento de Roger, em particular, ao enviar uma carta de maneira tão inexplicável, foi um dos exemplos mais claros de como a série se distanciou da obra de Gabaldon.

A falha nas regras do viagem no tempo

confira a lista  completa no link abaixo