As produções turcas da Neflix ganharam um espaço significativo no catálogo ao longo dos anos, em sua maioria com dramas históricos e romances intensos. Agora, o streaming decide explorar um novo território. Em vez de famílias em conflito ou triângulos amorosos, a mais recente aposta mergulha no universo sobrenatural, com direito a conspirações, uma investigação criminal e muito humor.
Quem já se aventurou por histórias como a da série Não Estou Morta! do Disney+, onde a premissa gira em torno da protagonista responsável pelos obituários do jornal, que recebe a visita sobrenatural dos mortos em questão, vai encontrar em Aposta de Outro Mundo uma narrativa igualmente absurda e sarcástica.
A diferença principal entre as séries está na abordagem. Aqui, o misticismo se funde com o submundo das apostas esportivas, criando um universo onde vivos e mortos precisam cooperar para desvendar um crime.
Isa Torbalili já foi um nome importante no jornalismo esportivo, mas uma sequência de apostas erradas o tirou de cena. Sem emprego e mergulhado em dívidas, ele está prestes a perder tudo, até que um fantasma misterioso aparece com uma proposta.
Refik, um magnata do ramo de apostas que foi assassinado, ainda não aceitou o próprio destino. Do outro lado da vida, ele propõe um acordo a Isa: se o jornalista o ajudar a descobrir quem foi o responsável por sua morte, ele garante que Isa terá informações valiosas o suficiente para dar a volta por cima.
É assim que a série estabelece sua premissa central: um jornalista desesperado e um fantasma vingativo, obrigados a trabalharem juntos. Isa, assim como Nell em Não Estou Morta!, precisa lidar com o fato de que é o único capaz de ver e ouvir Refik, enquanto tenta manter a sanidade em meio a situações cada vez mais surreais.
Apesar do tom leve, com momentos hilários e piadas afiadas, a série também mergulha em questões mais sérias. A investigação do assassinato revela uma teia complexa de corrupção, envolvimento com o crime organizado e alianças duvidosas que sustentavam o império de Refik.