Quando pensamos em apocalipse zumbi, The Walking Dead é referência obrigatória. Com 11 temporadas de pura adrenalina e sobrevivência, a série conquistou uma legião de fãs e gerou sequências que continuam a explorar esse universo. Porém, mesmo os mais fervorosos admiradores não podem deixar de notar algumas incongruências que desafiam qualquer suspensão de descrença. Vamos desvendar 6 dessas peculiaridades que sempre deixaram os espectadores coçando a cabeça.
Nos primórdios de The Walking Dead, os walkers exibiam traços de suas vidas anteriores, como tentativas de abrir portas ou reconhecer lugares. Um exemplo marcante é a esposa de Morgan, que se aproximava da porta de sua casa e até tentava girar a maçaneta. Contudo, conforme a série avançava, esses traços foram se perdendo, transformando os walkers em meros seres vagantes sem qualquer vestígio de humanidade.
A série parece ter um fascínio pela perda de olhos dos personagens, como foi o caso do Governador, Carl Grimes e Gabriel. Surpreendentemente, essa deficiência visual significativa parece ter pouco ou nenhum efeito na precisão de suas habilidades de combate, ou na percepção do ambiente. Carl, mesmo após ser baleado no olho, continuava a manusear armas e enfrentar walkers e humanos com uma precisão invejável, um detalhe que desafia a lógica.
Como os sobreviventes continuam encontrando combustível funcional anos após o apocalipse? Em The Walking Dead: Dead City, uma trama secundária envolve a produção de combustível a partir de etanol, o que poderia explicar a disponibilidade de gasolina. No entanto, na série original, o grupo de Rick sempre parece ter gasolina suficiente para seus veículos, contrariando o fato de que o combustível deveria se deteriorar após cerca de um ano.
O ponto de partida da série é Rick Grimes acordando de um coma em um hospital abandonado, meses após o início do apocalipse. A improbabilidade de sua sobrevivência, considerando a falta de cuidados médicos contínuos e a alimentação, levanta questões. Como ele poderia ter sobrevivido tanto tempo sozinho e sem suprimentos? Essa situação lançou teorias de que tudo poderia ser um sonho de coma, embora isso tenha sido desmentido posteriormente.
Desde cedo, os personagens descobriram que se cobrir com sangue de walker poderia mascarar seu cheiro e permitir que caminhassem entre os mortos sem serem detectados. Considerando que qualquer corte ou arranhão poderia ser fatal se contaminado com o sangue de um walker, é implausível que essa tática nunca tenha resultado em uma infecção, exceto pelo caso isolado de Gabriel. A série subestima o risco dessa prática arriscada.
Curiosamente, The Walking Dead evita usar a palavra zumbi para descrever os mortos-vivos, optando por termos como walkers, biters e outros. Essa escolha ajuda a série a se distinguir em um gênero saturado, mas é peculiar que nunca haja uma referência direta ao termo universalmente reconhecido para essas criaturas. As 11 temporadas da série The Walking Dead estão disponíveis no Disney+.