A série 1923, spin-off de Yellowstone, está ganhando novos episódios e, com eles, surgem dúvidas que deixam muitos fãs com a pulga atrás da orelha. Um personagem específico, que pode retornar à trama, levanta uma questão importante: será que Taylor Sheridan, criador do universo, está prestes a repetir o erro mais criticado de Yellowstone? A resposta pode estar escondida nas entrelinhas do episódio 2 da segunda temporada. E se você acha que é exagero, vale lembrar o que aconteceu com a participação de Travis Wheatley.
No segundo episódio da nova temporada de 1923, somos apresentados a uma cena que pode parecer simples, mas carrega um peso enorme. Teonna Rainwater e Pete Plenty Clouds acabam em um rancho pertencente a um tal “Sr. Goodnight”.
Para quem acompanha o universo expandido das séries de Sheridan, o nome acende um alerta: trata-se de Charles Goodnight, vivido por ninguém menos que o próprio Taylor Sheridan em 1883. Se você está se perguntando se isso é uma coincidência… não é. Pouco depois, Runs His Horse afirma que tentará encontrar Goodnight pessoalmente. Ou seja, tudo indica que Sheridan está prestes a aparecer mais uma vez, agora em 1923. Mas será que isso é realmente uma boa ideia?
A ideia de ver o criador da série interpretando um personagem que já apareceu em outro spin-off pode parecer interessante à primeira vista. Afinal, é uma forma de conectar os universos e enriquecer a mitologia. No entanto, há um detalhe importante: Sheridan já tentou isso antes, e o resultado não foi dos melhores.
Quem acompanhou Yellowstone sabe muito bem do que estamos falando. Travis Wheatley, personagem também interpretado por Sheridan, apareceu discretamente nas primeiras temporadas. Era engraçado, irreverente, e funcionava como um alívio cômico. Mas em Yellowstone temporada 5, Travis ganhou destaque demais. E isso acabou atrapalhando. Muito.
O problema com Travis foi que sua presença em cena roubou um tempo precioso que poderia ter sido usado para desenvolver os personagens principais. Em vez de vermos o desfecho da trama de Beth e sua vingança contra Jamie, tivemos sequências longas com Travis e seus cavalos. Resultado?
A sensação de que o final de Yellowstone foi corrido, inacabado e, para muitos, decepcionante. A crítica pegou pesado. Afinal, por que priorizar um personagem secundário, interpretado pelo próprio criador, em detrimento da conclusão de uma história tão rica e complexa como a dos Dutton? O medo agora é que o mesmo se repita em 1923.