
Os fãs de The Walking Dead se dividiram após a morte de Rick Grimes, que aconteceu na edição 192 da HQ. Muitos acreditaram que o protagonista não estava morto, mas a próxima edição revelou que ele já havia se transformado em zumbi.
Outros consideraram a morte inesperada e anti-climática, já que Rick foi executado pelo mimado Sebastian Milton.
Com esse debate, uma coisa é certa: a morte de Rick foi o acontecimento perfeito para revitalizar uma saga de HQs tão duradoura como The Walking Dead.
Novas possibilidades
Robert Kirkman, o criador da HQ, já havia se manifestado sobre preocupações com o fato da saga se tornar repetitiva com o tempo. The Walking Dead sempre será sobre sociedades se encontrando, novas experiências formando heróis e vilões e os conflitos que nascem com essas interações.
Alguns fãs consideraram que o golpe na Commonwealth era uma versão requentada dos problemas que Rick enfrentou com Negan, em termos de ideais e filosofia.
Como disse Kirkman, The Walking Dead conta histórias humanas ambientadas após um apocalipse zumbi. No entanto, com quase 200 edições, tudo tende a ficar um pouco monótono.
A morte de Rick poderia ser mais significativa, mas a trágica cena de Carl abatendo a versão morta-viva de seu pai foi um ponto culminante no arco do jovem, que deve ser modificado para sempre e abrir diversas novas possibilidades para os quadrinhos.
Mudança de foco
Além de mudar a história de Carl, a morte de Rick também deve trazer um novo foco para a HQ. Por mais de 30 volumes, The Walking Dead acompanha a liderança do personagem, que já não é mais interessante como na época da fazenda de Hershel ou da prisão.
Removendo Rick da equação, a situação de Carl, Alexandria e Hilltop pode ter desdobramentos incríveis e inesperados.
Além disso, o falecimento do líder permite uma nova dinâmica entre as comunidades, e mais tensão entre seus líderes. Kirkman está livre para criar situações inéditas e desenvolver os personagens coadjuvantes.
A próxima edição de The Walking Dead será lançada em 3 de julho.