Desde sua estreia, Cobra Kai provou ser um verdadeiro milagre. O que começou como uma sequência improvável de Karatê Kid tornou-se uma das séries mais eletrizantes do streaming. Com personagens icônicos retornando, rivalidades reacendidas e lutas empolgantes, a série conquistou uma legião de fãs ao longo de suas seis temporadas.
Mas nem todas as fases foram igualmente brilhantes, algumas temporadas marcaram a história, enquanto outras ficaram aquém das expectativas. Agora, chegou o momento definitivo: classificamos todas as temporadas de Cobra Kai, da pior à melhor. Será que sua favorita está no topo?
6. A temporada 4 tentou algo novo, mas não convenceu
A quarta temporada de Cobra Kai é a mais fraca, pois representa um momento de transição. A série passou de um tom mais realista para um estilo cada vez mais exagerado, abraçando de vez a estética de um anime live-action. O problema? A transição não foi tão suave.
O drama adolescente, que sempre foi um dos pontos altos, soou mais forçado. A trama de Anthony LaRusso como valentão começa interessante, mas logo perde a graça. Além disso, a rivalidade entre os dojos começou a dar sinais de repetição, tornando alguns conflitos previsíveis.
Ainda assim, nem tudo foi ruim. O grande destaque foi o retorno de Terry Silver, um dos vilões mais icônicos da franquia. Seu embate psicológico com John Kreese trouxe uma dinâmica interessante, e o episódio final compensou os tropeços com grandes lutas e reviravoltas.
5. A temporada 6 teve altos e baixos, mas fechou a série com grandeza
A última temporada de Cobra Kai na Netflix foi dividida em três partes, o que acabou prejudicando um pouco o ritmo da história. No entanto, quando a trama engrena, entrega momentos inesquecíveis. O grande acerto foi abandonar os conflitos baseados em mal-entendidos e investir no crescimento real dos personagens.
A dinâmica entre Miguel e Robby finalmente evolui para algo além da rivalidade, mostrando uma relação mais madura e próxima. Já Daniel, Johnny e Chozen formam um trio hilário e carismático, trazendo momentos de puro entretenimento. Tory também teve uma grande evolução, e sua decisão de retornar ao Cobra Kai fez sentido dentro de sua trajetória.
Por outro lado, a tentativa de explorar o passado secreto do Sr. Miyagi acabou sendo uma distração desnecessária, parecendo mais um gancho para um possível spin-off do que algo essencial para o enredo principal. Mas tudo isso foi compensado no ato final da temporada, que trouxe cenas de ação espetaculares e homenagens impecáveis à franquia original.
4. A temporada 3 exagerou no drama, mas entregou momentos épicos
Após o final impactante da segunda temporada, Cobra Kai precisava aumentar a aposta, e foi exatamente isso que aconteceu. A jornada de Miguel para se recuperar de uma lesão grave foi emocionante, destacando a evolução de Johnny Lawrence como mentor. Tory e Hawk também brilharam, tornando-se peças fundamentais na história.
O problema? A temporada levou os conflitos a um nível quase absurdo. A guerra entre os dojos se transformou em uma espécie de briga de gangues, culminando em uma invasão à casa dos LaRusso que beira o surreal. Mas, sejamos honestos: esse exagero é parte do charme da série.
O clímax da temporada, com a luta entre Daniel, Johnny e Kreese, foi um dos pontos altos da série e preparou o terreno para as próximas reviravoltas.
3. A temporada 1 trouxe frescor e inovação
Quando Cobra Kai foi anunciada, ninguém esperava muito de uma sequência de Karatê Kid. Mas a série surpreendeu com um enredo envolvente e personagens bem desenvolvidos. O grande diferencial da primeira temporada foi inverter a perspectiva da história: Johnny Lawrence, antes visto como vilão, agora era o protagonista, enquanto Daniel LaRusso parecia ter perdido um pouco do equilíbrio aprendido com o Sr. Miyagi.
O arco de Miguel também foi um grande destaque, mostrando sua transformação de um garoto tímido para um verdadeiro campeão, mas com um lado sombrio começando a surgir.
Antes de se tornar um fenômeno pop, Cobra Kai era uma série sobre redenção, amadurecimento e rivalidades mal resolvidas. E essa abordagem inicial continua sendo uma das mais fortes da série.
2. A temporada 2 elevou tudo ao máximo
Se a primeira temporada surpreendeu, a segunda consolidou Cobra Kai como um dos grandes sucessos do streaming. A rivalidade entre os dojos atingiu níveis extremos, e cada episódio aumentava ainda mais a tensão.
A temporada soube explorar as diferenças entre Cobra Kai e Miyagi-Do de maneira brilhante, mostrando como cada filosofia funcionava melhor para certos alunos. Johnny tentava reformular seu dojo, mas era constantemente puxado para o passado por John Kreese.
Enquanto isso, Daniel tentava ensinar valores, mas sua abordagem rígida afastava alguns alunos. O ponto alto da temporada foi, sem dúvida, o episódio final, que trouxe a luta na escola, uma das cenas mais impactantes e bem coreografadas da série. A queda de Miguel da escada foi um choque para os fãs, mudando completamente o rumo da história.
1. A temporada 5 foi o auge de Cobra Kai
Se existe uma temporada que define tudo o que Cobra Kai representa, essa temporada é a quinta. Terry Silver se tornou um verdadeiro mestre da manipulação, dominando o mundo das artes marciais como um chefão de anime. Kreese, por sua vez, teve seu próprio arco na prisão, adicionando ainda mais camadas à narrativa.
Mas não foram apenas os vilões que brilharam. Johnny e Robby embarcaram em uma jornada ao México para encontrar Miguel, proporcionando cenas divertidas e emocionantes. Samantha mostrou que os ensinamentos de Johnny e Daniel não eram opostos, mas complementares.
E, claro, Chozen foi a cereja do bolo da temporada, trazendo um humor afiado e participando de algumas das melhores cenas de luta da série. Com lutas épicas, alianças inesperadas e um encerramento digno da franquia Karatê Kid, a quinta temporada se destaca como a melhor de todas.
Todas as 6 temporadas de Cobra Kai estão disponíveis na Netflix.