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Cidade Tóxica: Explicamos o final da série da Netfli

Minissérie conta impactante história real.

Cidade Tóxica: Explicamos o final da série da Netfli

Inspirada em fatos reais, Cidade Tóxica, a nova minissérie da Netflix, acompanha a batalha judicial de um grupo de mães cujos filhos nasceram com má-formações, ligadas a um desastre químico na cidade de Corby.

Ao longo dos episódios, acompanhamos a forma como as vítimas enfrentaram autoridades e tentaram provar a relação entre a exposição a resíduos tóxicos e os problemas de saúde que impactaram suas vidas. A história culmina no quarto e último episódio, que traz momentos de grande carga emocional e revelações importantes para o desfecho da série.

Cidade Tóxica na Netflix

O início do julgamento

A última parte da série se passa em 2009, quando os advogados das vítimas acreditam ter provas irrefutáveis para garantir a vitória no tribunal. No entanto, a resposta inicial do conselho de Corby é desdenhosa, recusando-se a considerar qualquer acordo.

Paralelamente, uma das protagonistas, Tracey, descobre que foi excluída do processo porque sua gravidez não se encaixa no perfil exigido para a ação judicial. A revelação a deixa arrasada, levando-a a questionar sua própria luta por justiça.

Enquanto isso, Susan, outra mãe envolvida no caso, prepara-se para testemunhar. No trajeto para o tribunal, ela descobre que Tracey não comparecerá, mas não recebe uma explicação clara para sua ausência. A pressão sobre os advogados aumenta quando descobrem que o conselho de Corby possui uma equação alternativa sobre a dispersão do pó de resíduos, contradizendo as alegações da acusação.

Diante da incerteza sobre a validade das provas, Dani, uma das advogadas, recorre a um cientista para questionar os cálculos apresentados pela defesa. Enquanto isso, Susan tenta convencer Tracey a reconsiderar sua decisão e prestar depoimento. O encontro entre as duas é marcado por emoção, pois Susan admite que, mesmo sabendo que a vitória poderia acontecer sem Tracey, ainda precisava dela para contar sua história no tribunal.

Na audiência seguinte, Tracey finalmente comparece e revela detalhes sobre sua rotina de trabalho perto dos locais contaminados, confirmando que os resíduos eram transportados sem nenhum controle. Ela também fala sobre sua filha, Shelby, falecida anos antes, deixando claro que, mesmo não fazendo parte da ação, a menina também foi uma vítima da negligência ambiental.

O impacto das testemunhas

O depoimento de Tracey fortalece a argumentação da acusação, mas a defesa tenta desqualificar os relatos das mães, levantando questões sobre seu histórico de saúde mental e hábitos pessoais. Susan é confrontada sobre sua depressão e o uso de medicamentos, mas rebate as tentativas de invalidar sua experiência. Enquanto isso, um dos homens ligados ao escândalo, Ted, enfrenta um dilema moral: contar a verdade ou permanecer leal ao sistema que sempre protegeu os responsáveis.

Do lado de fora do tribunal, Derek, que poderia ser uma testemunha-chave, teme represálias caso decida falar. O peso de seu possível testemunho cresce quando sua esposa, Maggie, reafirma a importância de expor a verdade, independentemente das consequências pessoais.

A última fase do julgamento é marcada por momentos de incerteza. A estratégia da defesa parece fragilizada quando surgem novas evidências de que a dispersão do pó contaminado foi maior do que o alegado. Quando Ted finalmente decide falar, a pressão sobre o conselho de Corby se intensifica, tornando mais difícil para eles negarem a responsabilidade.

A conclusão do julgamento ressalta a realidade complexa dos processos judiciais. Embora a vitória na corte seja um marco, a série deixa claro que as marcas do desastre ambiental impactaram as vítimas e suas famílias de forma irreversível.

Cidade Tóxica está disponível na Netflix.

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