Stranger Things rapidamente tornou-se uma sensação na Netflix, transformando-se em uma das mais populares séries da plataforma.
Naturalmente que isso significa que muitos dos atores foram catapultados ao estrelato do dia para a noite e Natalia Dyer revelou que não sabe muito bem lidar com essa fama – e não podemos culpá-la, é claro, ninguém é obrigado a ser extrovertido, independente da profissão.
Em entrevista à InStyle, Dyer revelou que, quando os fãs pedem para tirar selfies com ela, a atriz educadamente recusa, oferecendo conversar com eles ao invés disso.
“Algumas fezes, o que eu quero dizer é: isso é para minha saúde mental”, explicou a atriz de Stranger Things. “Eu sempre soube que prefiro conversar com um fã, do que tirar fotos – parece algo a ser vendido, de certa forma. Para ambos, que interagimos, eu fico tipo, ‘isso vai ser muito melhor, eu prometo”.
“Algumas pessoas são ótimas [como figuras públicas]”, acrescentou Dyer. “Algumas pessoas amam isso e são boas nisso e isso é ótimo. Eu invejo isso algumas vezes, mas não sei”.
Realmente, ter uma conversa significativa com alguém vale mais do que simplesmente tirar uma foto.
![](https://observatoriodocinema.com.br/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?format=.jpg&quality=91&imagick=/wp-content/uploads/2019/09/nancy-wheeler-stranger-things.jpg)
Papel diferente
Recentemente, Natalia Dyer seguiu para um papel bem diferente do seu em Stranger Things, no filme Yes, God, Yes.
Yes, God, Yes é um filme cujo próprio conceito já evoca polêmica, ao lidar com o sexo utilizando uma garota católica como protagonista, em uma história sobre amadurecimento. Com Natalia Dyer, de Stranger Things, da Netflix, o filme tem sido bastante elogiado.
A trama gira em torno de Alice (Natalia Dyer), uma adolescente americana e católica fervorosa. Em um chat online ela descobre sobre masturbação e passa a ser consumida por culpa, buscando a redenção divina.
O filme lida com questões como o desejo e vontades reprimidas, enquanto choca as necessidades de uma jovem adolescente com pensamentos conservadores católicos.
A crítica tem elogiado bastante Yes, God, Yes, que marca a estreia na direção de Karen Maine, roteirista de Entre Risos e Lágrimas, que também agradou os críticos.
O filme estreou, nos EUA, em 24 de julho de 2020, mas ainda não há data para chegar aos cinemas do Brasil.