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Alice in Borderland: Quem é o Coringa na 3ª temporada?

O Coringa é um dos elementos mais poderosos da nova temporada, utilizado como metáfora para a vida

Alice in Borderland: Quem é o Coringa na 3ª temporada?

Desde o final da segunda temporada, o Coringa tem sido a figura mais misteriosa de Alice in Borderland. A terceira parte da série da Netflix finalmente responde o enigma e mostra o que essa carta realmente significa para Arisu e os outros personagens.

A série retoma o ponto em que Arisu e Usagi acreditavam ter escapado das Terras Fronteiriças. Mas a aparente tranquilidade dura pouco. Até que ambos são enganados e obrigados a voltar para o mundo dos jogos mortais, onde descobrem que a presença do Coringa é mais ameaçadora do que pensavam.

Mas ao contrário das temporadas anteriores, Arisu não precisa apenas vencer os jogos para retornar ao mundo real. O verdadeiro desafio é compreender o que o Coringa representa e como ele pode mudar completamente o rumo da história.

A possibilidade de Banda ser o Coringa

Banda foi um dos personagens mais sombrios da temporada. Enquanto outros buscavam a saída, ele escolheu permanecer nas Terras Fronteiriças para aproveitar a ausência de regras.

Na terceira temporada, sua influência cresce. Ele é o responsável por trazer Arisu e Usagi de volta. Além disso, Banda até distribui a carta do Coringa entre os jogadores. Isso tudo reforça a impressão de que é ele o grande vilão.

Por um tempo, tudo aponta para essa conclusão. Banda tem poder, crueldade e um plano ambicioso. Mas, na reta final, fica claro que ele não é o Coringa. Apesar de sua força, também responde a entidades ainda mais misteriosas.

O verdadeiro significado do Coringa

A revelação vem com a chegada de um novo personagem: o Homem do Chapéu (Ken Watanabe), que salva Arisu quando ele está sendo ameaçado de morte por Banda. O Homem, que é uma espécie de guardião das Terras Fronteiriças, desafia Arisu em um jogo. Por meio disso, ele explica que o Coringa não é uma pessoa, nem um inimigo a ser vencido, mas uma carta que simboliza a própria incerteza da existência.

O paralelo com o baralho deixa a ideia clara: as cartas somam 364, e o Coringa completa o ciclo com 365, como os dias de um ano. No mangá original, o Coringa é um barqueiro que leva os mortos. Na série, é uma metáfora da imprevisibilidade da vida.

Assim, o Coringa não é um deus nem um governante das Terras Fronteiriças. Ele é o lembrete de que, por mais que os humanos tentem controlar o destino, sempre haverá forças que escapam ao controle.

No fim, Arisu entende que sua luta não é contra alguém, mas contra a ilusão de sua própria autonomia. É essa reflexão que transforma o Coringa em um dos elementos mais poderosos da terceira temporada.

As três temporadas de Alice in Borderland estão disponíveis na Netflix.