Ao longo dos anos, The Walking Dead entregou mortes brutais, vilões impiedosos e reviravoltas que deixaram os fãs boquiabertos. Mas entre todas essas surpresas, poucos mistérios intrigaram tanto quanto o elo silencioso entre Hershel e a Dama em The Walking Dead: Dead City.
Agora, na segunda temporada do spin-off, esse quebra-cabeça começa finalmente a se encaixar, e a resposta é mais perturbadora do que qualquer um esperava. Prepare-se, porque entender essa conexão pode mudar tudo que você achava saber sobre os personagens.
A relação entre a Dama e Hershel finalmente vem à tona
Desde que a Dama apareceu, seu comportamento calculista e presença intimidadora a tornaram uma das figuras mais misteriosas da franquia. Mas o verdadeiro choque veio no final da primeira temporada de Dead City, quando pistas sugeriram um laço estranho entre ela e Hershel, o filho de Maggie. Afinal, por que ele teria desenhado imagens da vilã e da cidade como se fossem memórias boas?
Agora, no terceiro episódio da segunda temporada, a verdade veio à tona: Hershel e a Dama criaram uma relação complexa durante o tempo em que o garoto ficou preso em Nova York. Diferente do que se esperava de uma vilã, a Dama tratou o garoto com uma gentileza estranha. Deu papel, lápis e até um quarto próprio para que ele pudesse desenhar. Mais que isso, ela o via como um possível símbolo do futuro para Manhattan.
Hershel enxerga a Dama como figura materna
A revelação mais inquietante talvez seja como Hershel passou a ver a Dama. Em vez de ódio ou medo, o garoto parece nutrir uma espécie de respeito, até admiração, por ela. Em uma série marcada por dilemas morais e relações familiares quebradas, esse desenvolvimento causa desconforto. Afinal, como confiar em alguém que se alia ao inimigo da própria mãe?
Segundo os flashbacks do episódio, Hershel encontrou na Dama algo que não tinha há muito tempo: alguém que o ouvia. Alguém que via valor em sua arte e em sua sensibilidade, tratando-o mais como um protegido do que como um refém. Esse vínculo afetivo explica o comportamento estranho do garoto, que chegou até mesmo a colaborar com a vilã, ateando fogo em um prédio no episódio anterior.
A temporada avança no tempo e renova suas ameaças
Ao optar por avançar a linha do tempo em alguns meses, Dead City aproveitou para inserir novas ameaças, como os gangues de Manhattan e o grupo autoritário conhecido como Nova Babilônia. Essa mudança trouxe mais dinamismo à trama, mas não desviou o foco da relação entre Hershel e a Dama, que segue como o principal mistério da temporada.
Enquanto Maggie e Negan enfrentam seus próprios conflitos internos e externos, é essa conexão entre a Dama e Hershel que realmente mexe com os nervos do público. A imprevisibilidade das ações da vilã e a influência que ela ainda exerce sobre o filho de Maggie tornam cada cena entre os dois um campo minado emocional.
A tensão entre Maggie e Hershel segue em ebulição
Se no início da série o relacionamento entre mãe e filho já era complicado, agora ele parece à beira do colapso. Hershel se mostra cada vez mais distante, confuso entre o que sente por Maggie e o que experimentou ao lado da Dama. É como se o garoto estivesse dividido entre dois mundos: um regido pelo instinto de sobrevivência de sua mãe e outro pela ilusão de proteção oferecida pela vilã.
Essa ambiguidade torna a trama ainda mais rica, pois Maggie, que sempre lutou para proteger Hershel, agora precisa disputar o amor e a lealdade do filho com uma figura que representa tudo aquilo contra o que ela sempre combateu. Um dilema que promete explodir nos episódios finais da temporada.
O resto da temporada tem menos segredos, mas muita ação
Apesar da intensidade em torno da Dama e Hershel, os demais elementos da trama são mais diretos. Negan continua seu caminho entre redenção e pragmatismo, e os novos grupos que surgem são perigosos, mas suas motivações já estão claras. O mistério da arma de Ginny, por exemplo, está ligado a sua última conversa com Negan, um suspense menor diante da complexidade emocional da história principal.
Com confrontos iminentes entre Nova Babilônia, o grupo da Dama e os sobreviventes liderados por Maggie e Negan, o que não vai faltar é ação. Mas o maior combustível da temporada ainda é emocional, e tudo gira em torno da pergunta que Maggie, e os fãs, querem ver respondida: até onde Hershel está disposto a ir por lealdade à Dama?
Cronograma dos episódios confirma que o melhor ainda está por vir
Com oito episódios confirmados, a segunda temporada ainda tem muito chão pela frente. A jornada de Hershel e seu possível confronto com Maggie devem ser o centro das próximas tramas. Os nomes dos episódios seguintes, como “Feisty Friendly” e “If History Were a Conflagration”, sugerem conflitos intensos e novas revelações.
Enquanto isso, a expectativa cresce: será que Maggie conseguirá recuperar o filho antes que ele seja completamente moldado pela influência da Dama? E Negan, sempre imprevisível, vai manter-se neutro ou escolher um lado? A série deixa as cartas na mesa, mas ainda não revela quem sairá ganhando neste jogo de poder emocional e moral.
The Walking Dead e The Walking Dead: Dead City estão disponíveis no Prime Video.