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The Last of Us: Quem são os Serafitas? Saiba tudo sobre o grupo introduzido no 3º episódio

Os "cicatrizes" tem um grande papel no segundo jogo da franquia.

The Last of Us: Quem são os Serafitas? Saiba tudo sobre o grupo introduzido no 3º episódio

A segunda temporada de The Last of Us não perdeu tempo em expandir ainda mais o universo do jogo que conquistou o público. Após o choque com a morte de Joel, a trama avança rapidamente para apresentar novas ameaças, e uma delas é a introdução de um grupo misterioso.

No terceiro episódio, Ellie e Dina deixam Jackson em busca de vingança e se deparam com uma realidade ainda mais violenta. Em uma clareira próxima à cidade, elas encontram os corpos de pessoas mortas com cicatrizes no rosto.

Para quem conhece os jogos, a identificação foi imediata: trata-se dos Serafitas.

Lev e Yara em The Last of Us Part II

Quem são os Serafitas?

Os Serafitas são uma facção religiosa que habita uma área isolada de Seattle, separada por inundações que transformaram parte da cidade em uma “ilha”. Guiados pelos ensinamentos de uma profetisa, eles rejeitam a tecnologia do “velho mundo” e vivem de forma primitiva, usando lampiões e arcos para combater os infectados.

O culto dos Serafitas surgiu após o surto de Cordyceps, fundado por uma profetisa que vislumbrou uma nova forma de vida. Seus ensinamentos pregavam simplicidade e reconexão espiritual, mas após sua captura e execução pelo WLF, os líderes que assumiram o controle deturparam sua mensagem.

Sob o novo comando, o grupo se tornou mais violento, adotando práticas autoritárias e reforçando o fanatismo religioso. Ainda assim, através dos olhos de personagens como Lev e Yara –  que devem ganhar destaque em episódios futuros –, a narrativa começa a apresentar um panorama mais complexo sobre a sobrevivência humana.

Visualmente, os Serafitas se destacam pelas cicatrizes ritualisticas em seus rostos. Marcas que são um lembrete permanente da imperfeição humana, como decretado por sua líder espiritual. Essa característica levou seus inimigos a apelidá-los pejorativamente de “Cicatrizes”.

O conflito com o WLF

O episódio revela que os Serafitas estão em guerra contra o WLF (Washington Liberation Front), grupo ao qual Abby pertence. As tentativas de trégua fracassaram e o conflito escalou ao ponto de exigir a aniquilação de um dos lados.

Quando Ellie e Dina chegam à floresta, os corpos já estão lá, e a forma como foram mortos indica que não se trata de uma emboscada dos infectados.

A partir desse ponto, a série mergulha na verdadeira premissa do segundo jogo em um cenário de guerra urbana onde não existem heróis nem justiça, apenas sobreviventes.

A importância dos Serafitas na trama

A introdução dos Serafitas amplia ainda mais a discussão central de The Last of Us sobre o ciclo interminável de violência. A guerra entre eles e o WLF é uma representação direta dos conflitos humanos.

Para Ellie, atravessar esse campo de batalha significará confrontar as consequências de suas próprias escolhas. É esperado que cada encontro com o grupo reforçará a temática de que a busca por vingança cobra um preço alto.

A presença dos Serafitas indica que The Last of Us está apenas começando a explorar sua verdadeira profundidade. Com a introdução desse novo grupo e do conflito em Seattle, a série mantém-se fiel às camadas comeplexas que sempre definiram a franquia.

Enquanto Ellie e Dina avançam por uma cidade em ruínas em busca de vingança – ou, para elas, justiça –, o público é levado a refletir sobre até onde o ódio pode nos guiar e se é possível encontrar redenção em um mundo quebrado.

Durante a segunda temporada de The Last of Us, seremos convidados a lembrar que, mesmo em busca de sobrevivência, o ódio ainda prevalece sobre a humanidade – e os Serafitas são parte importante dessa narrativa.

The Last of Us está disponível na Max.

 

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