The Last of Us: O que você precisa saber antes de ver a 2ª temporada

A Max se prepara para disponibilizar em seu catálogo a terceira temporada de The Last of Us, cujo primeiro episódio vai ao ar neste domingo (13). A série pós-apocalíptica de ficção científica é baseada na franquia de jogos homônima desenvolvidos pela empresa Naughty Dog e acompanha a jornada de Joel (Pedro Pascal), um contrabandista com a tarefa de escoltar a adolescente Ellie (Bella Ramsey) através de um Estados Unidos pós-apocalíptico em um futuro distópico.

A primeira temporada estreou em 15 de janeiro de 2023, com nove episódios, e fez sucesso entre os fãs do jogo e novos espectadores. Agora, após dois anos de espera, fizemos uma lista dos detalhes mais importantes da primeira temporada que você precisa lembrar antes de assistir à segunda.

6 – The Last of Us pode parecer um programa de zumbis de padrão normal à primeira vista

The Last of Us não apresenta um vírus zumbi típico ou um apocalipse zumbi típico. Na verdade, a franquia não é tecnicamente sobre zumbis. A infecção cerebral por Cordyceps (CBI) é, na verdade, uma infecção fúngica parasitária. A parte mais assustadora de CBI é que ela é um tanto realista, pois o Cordyceps realmente existe. Comumente chamado de “fungo zumbi”, o Cordyceps é um gênero de fungo parasita. Na série, uma cepa mutante de Cordyceps, conhecida como Ophiocordyceps, é a causa da CBI.

• No mundo de The Last of Us, não há cura para a infecção cerebral causada por Cordyceps.
• Os epidemiologistas Neuman e Schoenheiss propuseram a teoria em 1968 de que a IBC poderia ser o futuro da humanidade. Ninguém deu ouvidos.
• A série muda quando o surto acontece pela primeira vez. No jogo, o surto acontece em 2013, mas na série, acontece em 2003.

5 – A infecção cerebral por Cordyceps apresenta vários estágios notáveis

Nos videogames The Last of Us , há cerca de meia dúzia de variantes ou estágios do Cordyceps. A série da HBO simplifica um pouco, apresentando apenas quatro estágios em sua primeira temporada. São eles:

1. Estágio Um: No Estágio Um, os infectados ainda parecem predominantemente humanos. Geralmente apresentam pupilas dilatadas, olhos vermelhos e veias visíveis através da pele, especialmente ao redor do rosto e pescoço. Gavinhas feitas de hifas se formam e se projetam da boca. As gavinhas são a forma como os infectados espalham a infecção por meio de mordidas. Os infectados no Estágio Um começaram a agir de forma mais animalesca à medida que o fungo os domina. Eles também perdem o controle de suas funções motoras, resultando em espasmos violentos, respiração ofegante, respiração ofegante e até gritos. O mais preocupante é que o hospedeiro perde todo o senso de autopreservação à medida que o fungo assume o controle.
2. Perseguidor: Perseguidores ainda parecem humanos, mas hifas crescem sob a pele. Isso faz com que o infectado desenvolva anormalidades na pele, como caroços que empurram a pele para cima. Placas fúngicas também começam a emergir da pele. Perseguidores geralmente apresentam pele e olhos amarelos. Cordyceps também tende a crescer a partir dos olhos do infectado, assim como Ophiocordyceps cresce a partir das cabeças de formigas infectadas.
3. Clicker: Clickers são os monstros mais icônicos de Last of Us de todos os tempos. Clickers foram infectados por um longo tempo. Eles não parecem mais humanos. A infecção se tornou tão grave que o crânio do infectado se divide ao meio, permitindo que mais fungos cresçam do cérebro e sejam empurrados para fora do crânio, resultando em placas fúngicas horríveis consumindo a maior parte da cabeça. A boca do Clicker é a única coisa realmente intacta, então ele ainda pode espalhar a infecção através de uma mordida. O corpo também é coberto por erupções cutâneas ásperas e escamosas e placas fúngicas, especialmente ao redor do pescoço e da parte superior do corpo. Clickers são completamente cegos, mas usam ecolocalização para localizar presas. Sua forma de ecolocalização se assemelha a um som de tilintar, e é por isso que eles são chamados de Clickers. Clickers são incrivelmente rápidos e fortes, então é melhor evitá-los, se possível.
4. Inchado: Inchados são o pior caso de infecção que os fãs veem na Primeira Temporada. Inchados são um estágio avançado de infecção que supera até mesmo o dos Clickers. Leva anos para uma pessoa infectada se tornar um Inchado, então não há muitos. O hospedeiro tem que sobreviver ao mundo exterior e à infecção tempo suficiente para se tornar um Inchado, então eles são uma ocorrência rara. Eles são chamados de Inchados porque o fungo cresceu tanto que o corpo do hospedeiro se expandiu para um tamanho maior do que qualquer humano. Eles também são completamente cobertos por placas fúngicas, o que lhes dá resistência a ataques, até mesmo tiros. Inchados são lentos devido ao seu tamanho, mas são extremamente poderosos. Se chegarem perto, podem matar alguém com um único golpe. Nos jogos, Inchados também são capazes de lançar projéteis de esporos. Na série, este é um rumor que nunca foi verificado.

4 – A maioria dos sobreviventes vive em zonas de quarentena

Após o surto de 2003, o Exército dos EUA e a Agência Federal de Resposta a Desastres (FEDRA) criaram diversas Zonas de Quarentena para os sobreviventes que estavam livres da infecção. Essas zonas estão sob rigoroso controle militar. Todos que vivem dentro de uma Zona de Quarentena precisam contribuir de alguma forma, mesmo que isso signifique aceitar alguns dos piores empregos imagináveis.

Nem todos se adaptaram bem à ocupação militar. Algumas Zonas de Quarentena caíram nas mãos dos infectados, enquanto outras foram dominadas por rebeldes. Outro fato importante a se considerar é que nem todos sobreviventes vivem dentro das Zonas de Quarentena. Há muitos pequenos grupos e assentamentos que se estendem além das zonas, mas eles costumam ser perigosos ou estão apenas cuidando de si mesmos. Ellie e Joel cruzam caminhos com vários grupos perigosos, alguns até recorrendo a assassinatos e canibalismo apenas para sobreviver. Mas nem todos os assentamentos são hostis. Por exemplo, o irmão de Joel, Tommy, mora em uma cidade surpreendentemente adorável, Jackson, Wyoming.

3 – A opressão militar deu origem aos vaga-lumes

Os vaga-lumes são um grupo de milícia revolucionária que querem restaurar a democracia e se opõem à opressão militar nas Zonas de Quarentena. Ao mesmo tempo, eles são um grupo radical que recorre à violência quando necessário. A série os destaca atacando uma Zona de Quarentena.

Sim, isso pode prejudicar os militares que controlam a área, mas também pode prejudicar os civis inocentes que vivem lá e que estão apenas tentando sobreviver. Os vaga-lumes têm um interesse especial em Ellie porque acreditam que ela pode ser a chave para a criação de uma vacina contra a CBI. Marlene, a líder dos vaga-lumes, contrata Joel para tirar Ellie da Zona de Quarentena e levá-la para uma de suas bases.

2 – Ellie é imune à infecção cerebral por Cordyceps

Por esse motivo Ellie é tão valiosa para os vaga-lumes. A série da HBO sugere que a imunidade de Ellie vem das circunstâncias de seu nascimento. Durante o trabalho de parto, Anna, a mãe de Ellie, foi atacada e mordida por um infectado. Ela matou o infectado com uma faca que também usou para cortar o cordão umbilical de Ellie, o que a expôs ao vírus. Anna também era amiga de Marlene, então Marlene tem um investimento pessoal em Ellie que vai além de sua imunidade.

Uma prova dessa imunidade é quando Ellie é atacada junto com sua amiga Riley por um infectado no episódio 7 da 1ª temporada. Riley se transformou, mas Ellie não.

1 – Joel mata um hospital inteiro cheio de vaga-lumes para salvar Ellie

Como dito anteriormente, os vaga-lumes precisam de Ellie para criar uma vacina. Então, Marlene está disposta a submetê-la a experimentos e até à morte se isso significar obter resultados.

A dura realidade é que os vaga-lumes planejam matar Ellie. A CBI é uma infecção cerebral, então eles precisariam coletar amostras do cérebro de Ellie para isso. Assim, Marlene e os outros vaga-lumes atraem Joel e Ellie até eles sob falsos pretextos.

Ambos acham que Ellie só vai passar por alguns exames e depois se recuperar. Para obter as amostras de que precisam, Ellie precisa morrer. Marlene e os outros vaga-lumes nunca contam isso a Ellie, privando-a de sua escolha por não ter todas as informações. Eles só informam Joel quando Ellie já está sendo preparada para a cirurgia, o que deixa Joel furioso e ele sai matando os vaga-lumes, inclusive até os médicos que planejam abrir o cérebro de Ellie.

A contagem de corpos que Joel acumula para salvar Ellie é tão impressionante quanto aterrorizante, mas ele consegue salvar a vida de Ellie. Sua fúria volta para assombrá-lo em The Last of Us Part II, no qual a segunda temporada provavelmente será baseada. Essa decisão configura toda a história do segundo jogo.

Assista The Last of Us na Max.