The Last of Us voltou com sua segunda temporada e, como era de se esperar, não passou despercebida. O primeiro episódio já chegou mexendo com os ânimos do público ao misturar romance, representatividade e um soco bem-dado no preconceito. Sim, a cena do beijo entre Ellie e Dina foi ao ar, e reacendeu debates que vão muito além de zumbis e fim do mundo.
A HBO deixou claro que continuará fiel ao jogo e, principalmente, aos temas que fazem de The Last of Us uma história sobre humanidade em meio ao caos. Prepare-se, porque esse novo capítulo promete entregar emoções, conflitos morais e personagens ainda mais complexos.
O beijo entre Ellie e Dina
O episódio começa de forma até tranquila, mas a virada vem na reta final, durante a festa de réveillon em Jackson. Ellie, agora com 19 anos, beija sua melhor amiga Dina bem no meio do salão. O momento é bonito, intenso e extremamente simbólico, não apenas para o enredo, mas também para o público que acompanha a série.
Claro que, em um mundo destruído por zumbis e a sociedade à beira do colapso, sempre haverá alguém disposto a estragar um momento de “doçura”. É aí que entra Seth, um morador de Jackson que resolve soltar um comentário homofóbico. Joel (Pedro Pascal) não pensa duas vezes: parte para cima.
Apesar disso, o relacionamento entre os dois, que já carrega feridas não cicatrizadas da primeira temporada, está ainda mais conturbado, prometendo ser um dos pontos mais intensos da nova fase.
A cena do beijo é mais do que um momento de romance
Quem jogou The Last of Us Part II sabe o peso que essa cena carrega. O beijo entre Ellie e Dina não é apenas o começo de um novo romance, é o marco de uma nova fase da protagonista. Em um mundo onde a morte é constante, permitir-se sentir algo por alguém é quase um ato de coragem.
Bella Ramsey, que interpreta Ellie, descreveu a cena como “muito especial e complexa”. E com razão. Ellie está se abrindo, vulnerável, tentando entender se aquele carinho é apenas um impulso de Dina ou algo mais profundo.
A tensão, o medo da rejeição e o nervosismo de um primeiro beijo entre duas pessoas que se importam de verdade uma com a outra é evidente. É a prova de que The Last of Us sempre foi sobre sentimentos, e não apenas sobrevivência.
Quem é Dina? O novo interesse amoroso de Ellie
Dina é a novidade do primeiro episódio. Interpretada por Isabela Merced, ela é vibrante, divertida e dona de uma personalidade que parece feita sob medida para contrastar com a introspecção de Ellie. Logo de cara, ela se mostra alguém alegre, corajosa e com senso de humor afiado, o tipo de pessoa que faz o mundo parecer um pouco menos horrível.
No universo da série, Dina já tem um passado com Jesse (Young Mazino), líder local e ex-namorado com quem vive um relacionamento instável. Mas é com Ellie que ela realmente brilha.
Ao arrastar a protagonista para a pista de dança e se deixar levar pelo clima da festa, Dina revela outra camada da sua personalidade: a vulnerabilidade de alguém que também está tentando encontrar sentido em meio ao caos.
Abby e o novo ciclo de vingança
Embora o beijo entre Ellie e Dina tenha roubado a cena, o episódio também planta as sementes para o principal conflito da temporada: a introdução de Abby, interpretada por Kaitlyn Dever. Abby é uma das protagonistas do segundo jogo, e sua motivação é clara: vingar a morte do pai, assassinado por Joel no hospital dos Vagalumes.
Essa trama de vingança é o fio condutor do jogo de 2020, The Last of Us Part II, e promete trazer momentos ainda mais duros para a adaptação da HBO. A série não está interessada em facilitar nada para o público, e é exatamente isso que a torna tão impactante. A linha entre certo e errado será borrada, e cada escolha tem consequências.
A nova temporada promete emoções intensas e dilemas morais
O primeiro episódio foi só o começo. Com Ellie amadurecendo, Dina entrando em cena e Abby trazendo um novo arco de vingança, a segunda temporada de The Last of Us caminha para ser ainda mais intensa do que a primeira. E o melhor: sem medo de cutucar feridas abertas, tanto no mundo fictício quanto no público que assiste.
Se você achou que a série ia suavizar as coisas ou evitar polêmicas para “agradar a todos”, já pode esquecer. The Last of Us continua sendo sobre pessoas reais em situações extremas, e isso inclui amor, identidade, raiva, perdão, e, claro, muita luta para seguir em frente.
A segunda temporada de The Last of Us já está disponível no Max. Novos episódios vão ao ar semanalmente aos domingos, às 22h (horário de Brasília).