Nem o oxigênio é suficiente para conter a tensão do final de Respira. A segunda temporada terminou de forma explosiva, literalmente, e deixou os fãs presos ao mesmo dilema: haverá uma continuação ou o drama médico mais intenso da Netflix chegou ao fim?

O final explosivo que deixou perguntas no ar
Quem diria que um hospital seria palco de tanto suspense político e emocional? A segunda temporada de Respira terminou com a fuga da enigmática Sophie Lafont, a médica francesa que abalou as estruturas do Sorolla. Seu tratamento experimental prometia milagres, mas também escondia segredos que pareciam letais.
Mesmo com Néstor, Beil e Pilar tentando desmascarar a verdade, Sophie escapou com todos os dados da pesquisa. E aí vem a pergunta que não quer calar: será que ela volta, e com quem está trabalhando agora? A ausência dela abre espaço para novas conspirações médicas, talvez ainda mais perigosas do que antes.
Mas isso não é tudo. A reviravolta final mostrou Nicolas, pai de Beil, sofrendo um acidente brutal. O carro virado, o destino incerto. Foi apenas um acidente ou alguém quis silenciá-lo antes que revelasse algo importante sobre Sophie?

O destino incerto de Nicolas e as feridas que voltam à tona
A série adora brincar com o trauma, e Respira sabe fazer isso como poucas. O acidente de Nicolas ecoa o drama do final da primeira temporada, quando Jesica foi esfaqueada por um paciente. A diferença é que agora a ferida é familiar, e o impacto emocional promete ser ainda maior.
Beil, interpretado por Manu Ríos, enfrenta um turbilhão: o nascimento de seu filho, o peso da culpa e a sombra do pai caído. Se Nicolas morrer, o legado da família muda de rumo e com ele, o próprio futuro do hospital Sorolla. A tensão entre pai e filho, que parecia se resolver, volta mais intensa do que nunca.
E, claro, há a suspeita de que Nicolas tenha ajudado Sophie a escapar. Se ele for realmente o responsável por isso, o acidente pode ter sido uma retaliação. Ou pior: uma tentativa desesperada de apagar provas.

Patricia e o peso de um segredo político mortal
Enquanto os dramas pessoais se desenrolam nos corredores do hospital, Patricia Segurra luta entre o poder e a morte. Reeleita presidente, ela esconde do público o que mais a consome: o retorno do câncer. E aí vem o paradoxo cruel, ela venceu nas urnas, mas talvez não consiga vencer a doença.
Sophie quase conseguiu curá-la, mas o tratamento foi interrompido no pior momento. Pilar chega atrasada, o protocolo se perde e a esperança se desfaz. Agora, Patricia é uma mulher que vive entre duas realidades: a líder nacional aclamada e a paciente terminal à beira do colapso.
Uma possível terceira temporada teria tudo para mergulhar nessa tensão. O que acontece quando o segredo de um presidente ameaça o próprio sistema de saúde que ele defende? E se o colapso político for tão inevitável quanto o biológico?

O que sabemos (e o que falta) sobre a 3ª temporada de Respira
Até agora, a Netflix não confirmou oficialmente a renovação de Respira, ou Respira: Sorolla, como o título ficou conhecido na Espanha. A série fechou sua segunda temporada com altos índices de audiência local e boa recepção internacional, mas a decisão final depende de logística e agenda do elenco.
Ainda assim, há esperança. Se a produção receber o sinal verde em breve, a 3ª temporada pode chegar entre 2026 e 2027, retomando exatamente após o acidente de Nicolas. Os roteiristas deixaram ganchos demais para ignorar: o paradeiro de Sophie, o futuro político de Patricia e as feridas abertas no Sorolla.
As duas temporadas de Respira estão disponíveis na Netflix.

