A despedida de Andor deixa pouco espaço para dúvidas: a história de Cassian está completa, ainda que a tragédia esteja apenas começando. Os últimos minutos da série mostram o personagem deixando Yavin IV rumo à sua próxima missão, encerrando a transição para os eventos de Rogue One: Uma História Star Wars.
Desde a estreia em 2022, o público aguardava ansiosamente por esse momento. Tudo o que Andor constrói converge para a missão suicida que marcará o início da queda do Império.
Cassian parte para a missão que inicia Rogue One
Nos instantes finais da segunda temporada, Cassian recebe a confirmação de um novo objetivo. Através de Lonni Jung, Luthen descobre a existência de uma superarma imperial, ainda sem nome, mas que os fãs reconhecem como a Estrela da Morte. Caberá a Cassian investigar a veracidade dessa informação e se encontrar com um informante chamado Tivik.
Esse nome não é novo para quem já viu Rogue One. O personagem aparece logo na primeira cena do filme, em um beco escuro na estalagem orbital Ring of Kafrene.
Lá, Tivik avisa Cassian sobre o piloto imperial Bodhi Rook, que desertou em Jedha após saber da arma destruidora de planetas. Antes que o contato seja capturado, Cassian o mata friamente.
Na série, o encontro entre os dois é apenas sugerido, mas fica claro que esse é o próximo capítulo da trajetória de Cassian. Ao permitir que ele parta em missão mesmo após ter violado diretrizes da Aliança, o General Draven dá a ele uma última chance.
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Quem é Tivik e por que ele é importante?
Embora apareça rapidamente em Rogue One, Tivik tem papel essencial no desenrolar da trama. Ele faz parte dos Partisans, grupo liderado por Saw Gerrera, e opera com sua irmã em Jedha. Tivik atuava como informante da Aliança Rebelde e, ao que tudo indica, já havia colaborado com Cassian em missões anteriores.
Por estar inserido em um grupo considerado extremista até mesmo entre os rebeldes, suas informações eram recebidas com desconfiança. Mesmo assim, a inteligência sobre Galen Erso e a Estrela da Morte era valiosa demais para ser ignorada.
A morte de Tivik, aliás, funciona como um espelho do que Andor vinha mostrando desde o início: o custo moral da guerra. Cassian o elimina por saber que, se capturado, ele entregaria tudo o que sabia. Esse gesto, isolado, resume a complexidade do personagem e a ambiguidade da resistência.
Através da dor, a continuidade
Ao se despedir da série, Cassian abraça seu destino. O arco construído ao longo de duas temporadas se fecha com coerência e amargura. O mesmo homem que, no início da trama, queria apenas sobreviver, agora caminha com convicção para o sacrifício.
Tudo o que viveu estava, de algum modo, ligado à arma imperial. Desde as peças que montou na prisão até as missões em Ghorman, cada etapa o aproximou da verdade sobre a Estrela da Morte.
A partir daqui, Cassian se torna peça-chave para derrotar o Império. Ainda que nunca conheça o futuro que ajudou a construir, sua trajetória garante que ele não será esquecido.
