
Se você já maratonou Reacher no Prime Video, sabe que a série virou um vício rápido. A cada temporada, Alan Ritchson cresce mais no papel e parece que nasceu para ser Jack Reacher. Agora, o ator decidiu sair da zona de conforto e se jogar em um projeto que tem tudo para pirar a cabeça de quem já é fã: o filme Motor City.
Uma surpresa que ninguém esperava
Quando anunciaram Motor City, pouca gente acreditou que Ritchson toparia um projeto tão diferente. O longa foi exibido em Veneza e Toronto e chamou a atenção de quem estava lá por um motivo curioso: quase não tem diálogos. Isso mesmo, dá para contar nas mãos quantas falas aparecem no roteiro.
A história é direta e crua, como os melhores filmes de vingança. John Miller (Ritchson) se apaixona pela mulher errada, Sophia, interpretada por Shailene Woodley. O namorado dela, um chefão do crime, arma uma cilada e o coloca atrás das grades. Quando Miller sai da prisão, sobra apenas um caminho: vingança.
Silêncio que fala mais alto
Quem gosta de Reacher já está acostumado a ver Ritchson resolver tudo com poucas palavras. Ele entra em cena, encara, solta um comentário seco e pronto: a pancadaria começa. Em Motor City, esse estilo é levado ao limite. São cinco falas em todo o filme. O resto é olhar, respiração pesada, música e socos que dizem mais do que qualquer discurso.
É ousado? Muito. E é justamente por isso que dá tanta vontade de assistir. Em vez de longos diálogos explicando cada detalhe, o filme coloca o público dentro da cabeça do personagem só pela forma como ele se move, reage e explode quando precisa. Já pensou ver Ritchson segurando essa barra sem poder soltar nem uma frase de efeito?
Ritchson no modo bruto e intenso
Alan Ritchson sempre foi reconhecido pelo porte físico, mas aqui o jogo muda. Ele contou que o maior desafio foi segurar a fúria em cena, deixar o público sentir a raiva só na expressão, sem precisar descarregar a cada minuto. E adivinha? A crítica caiu matando de elogios.
Alguns já disseram que essa pode ser a melhor atuação da carreira dele até agora. Parece exagero? Nem tanto. Em Reacher, ele já mostrava que sabia equilibrar brutalidade e calma.
Mas em Motor City isso ganha outra dimensão. É aquele tipo de papel que pode até abrir portas para coisas maiores, e não é à toa que muita gente já fala no nome dele como possível Batman.
Por que quem ama Reacher vai curtir?
O que faz Reacher ser tão viciante não é só a ação, mas o jeito como o personagem não precisa de grandes falas para dominar a cena. Motor City bebe da mesma fonte. Miller é praticamente um primo distante de Jack Reacher: calado, perigoso, mas cheio de intensidade.
- Quer ação crua e direta? Vai ter;
- Quer aquele protagonista que fala pouco mas deixa presença? Está garantido;
- Quer ver Ritchson no auge da entrega? Esse é o momento.
No fim das contas, o filme parece feito sob medida para o público que já acompanha o Prime Video. E se ele agradar tanto quanto prometeu nos festivais, pode muito bem virar um novo clássico moderno de ação.