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Pedro Pascal retorna a The Last of Us e série conserta um dos maiores problemas do game no 6º episódio

Joel retornou para um encerramento definitico em um dos pontos mais emocionais de toda a série.

Pedro Pascal retorna a The Last of Us e série conserta um dos maiores problemas do game no 6º episódio

O sexto episódio da segunda temporada de The Last of Us marca um dos momentos mais emocionais da série até aqui. Após dois capitulos que acionaram um alerta nos fãs, com altos e baixos que deixaram os jogadores preocupados, o retorno de Pedro Pascal em cenas inéditas devolve à trama o peso emocional que caracterizou a franquia.

Mas a importância do episódio vai além do reencontro com um rosto conhecido. Com uma estrutura focada em flashbacks e momentos cotidianos, o capítulo corrige uma das principais críticas feitas a adaptação do segundo jogo e recupera as memórias de Ellie – que no material orifinal são fragmentadas ao longo da história.

Uma decisão narrativa que muda tudo

Em vez de interromper o ritmo da história com flashbacks espaçados, a série reuniu todas as lembranças de Ellie em um único episódio. A escolha permitiu um mergulho mais profundo na relação entre ela e Joel, com foco especial em seus aniversários de 15 e 16 anos.

São nesses momentos que vemos Joel mais vulnerável, tentando equilibrar o papel de pai substituto com a necessidade de dar espaço à adolescência de Ellie. O museu de ciências se torna um pontos alto, não apenas por referências ao jogo, mas pelo significado que carrega.

O episódio também dedica tempo a aprofundar o passado de Joel. Em uma cena ambientada em 1983, conhecemos seu pai abusivo, vivido por Tony Dalton. A introdução desse personagem dá mais profundidade às escolhas e traumas que moldaram a personalidade do personagem.

A relação finalmente ganha encerramento

Após o baile de ano-novo, Joel e Ellie têm uma conversa definitiva. Sentados na varanda, os dois finalmente falam sobre os Vagalumes e a mentira de Joel.

Pela primeira vez, Ellie permite que suas emoções transbordem. Para o público, é um momento de catárse e também de despedida.

Embora a presença de Joel seja limitada a flashbacks, o sexto episódio funciona como um encerramento simbólico para o personagem. Ao mostrar seus erros, medos e redenções, a série entrega uma representação completa de quem ele foi e um final emotivo para o personagem.

A despedida é humana e tocante. Ao dizer que espera que Ellie, um dia, faça melhor do que ele, Joel reconhece suas falhas e passa adiante o legado de tentar quebrar o ciclo de violência.

Ao humanizar ainda mais o personagem e reconfigurar os flashbacks de forma orgânica, The Last of Us corrige um dos grandes problemas do jogo, que acaba por se firmar mais na gameplay do que em momentos emotivos.

 

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