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Pacificador: Explicamos o final do primeiro episódio da 2ª temporada

Multiverso, retcon e morte impactante marcam o início da nova fase.

Pacificador: Explicamos o final do primeiro episódio da 2ª temporada

A estreia da 2ª temporada de Pacificador já começou mudando as regras do jogo. No primeiro episódio, a série reposiciona seu protagonista dentro da nova continuidade do DCU. Com referências ao filme Superman e a introdução de elementos multiversais, o capítulo entrega um final que deve repercutir ao longo de toda a temporada.

Christopher Smith entra na Câmara de Desdobramento Quântico, uma tecnologia herdada de seu pai, que dá acesso a 99 dimensões diferentes. É ali que ele encontra uma realidade alternativa onde sua vida é muito diferente. Seu pai, Auggie, está vivo e é um homem bondoso. Seu irmão, Keith, também sobreviveu. E Harcourt era sua ex-namorada.

A morte de um Pacificador

Durante a visita inicial, Smith evita qualquer contato com sua contraparte. Mas ao retornar à dimensão paralela algum tempo depois, ele acaba se encontrando com sua versão alternativa. O outro Pacificador, confuso e paranoico, acredita estar diante de um impostor e parte para o ataque. O confronto se intensifica dentro da própria Câmara de Desdobramento.

A briga termina com o Pacificador do DCU acionando acidentalmente o jetpack da versão alternativa, fazendo com que ele seja arremessado contra uma estrutura metálica. A morte é acidental, mas seu impacto narrativo é imediato, principalmente porque ninguém mais sabe do ocorrido.

Reconstruindo a continuidade do DCU

O episódio também introduz o chamado “Incidente Luthor”, referência direta aos eventos do filme Superman. Na trama, Lex Luthor causou uma ruptura entre dimensões que quase destruiu parte de Metrópolis. Agora, a A.R.G.U.S., liderada por Rick Flag Sr., monitora de perto qualquer atividade relacionada a portais e energia interdimensional, especialmente quando envolvem o Pacificador.

A relação entre Flag Sr. e Christopher Smith é tensa. Afinal, foi o herói quem matou Rick Flag Jr., filho do comandante, em O Esquadrão Suicida. Essa desconfiança se soma à vigilância constante da A.R.G.U.S., que já considera o Pacificador uma ameaça de prioridade máxima.

A nova Liga e o retcon do final da 1ª temporada

Outro momento importante do episódio é o retcon da aparição da Liga da Justiça no final da 1ª temporada. A cena é refeita para mostrar que, na verdade, era a Gangue da Justiça (grupo do novo DCU) quem estava ali. Isso oficializa a transição entre universos e reposiciona Pacificador como uma peça já inserida no novo cânone.

Smith tenta até se juntar ao grupo, acreditando que já provou ser um verdadeiro herói, mas a tentativa é rejeitada em uma das cenas mais engraçadas do episódio. O momento, além de tudo, reforça tanto o senso de inadequação do personagem quanto seu desejo de pertencimento.

Consequências para os próximos episódios

O final do primeiro episódio estabelece muitos caminhos para o restante da temporada. A morte do Pacificador alternativo, o risco de novas fendas interdimensionais, a perseguição da A.R.G.U.S. e os ecos do passado não resolvido com a família devem nortear os próximos capítulos.

James Gunn mantém o tom ousado da série, agora com ainda mais peso narrativo e integração ao universo compartilhado. A estreia deixa claro que o novo DCU não vai apagar o que veio antes, mas sim transformar, reinterpretar e expandir.

 
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