A sétima temporada de Outlander não apenas deixou os fãs boquiabertos com um dos maiores plot twists da série, como também reacendeu um desejo antigo: mergulhar ainda mais fundo nesse universo apaixonante. E se você achava que já tinha visto de tudo, prepare-se.
O episódio final trouxe um elemento tão impactante que ele por si só poderia gerar um spin-off perfeito, e, honestamente, necessário. Não é apenas uma provocação do roteiro, é uma promessa de que o legado dos Fraser ainda está longe de terminar. Mas o que exatamente foi revelado? E por que essa história merece sua própria série?
O mistério que reacendeu um antigo luto: Faith pode estar viva?
Para quem acompanha Outlander desde o início, a dor da perda de Faith, filha de Claire e Jamie, ainda ressoa. Na segunda temporada, acompanhamos o momento devastador em que Claire dá à luz uma menina natimorta em Paris.
O trauma afetou profundamente o casal, moldando decisões e conflitos que perduraram ao longo da série. Mas a sétima temporada mudou tudo. No episódio final, “Cem Mil Anjos”, um detalhe aparentemente inocente colocou essa narrativa de cabeça para baixo.
Quando a jovem Frances canta uma música que Claire costumava cantar para Faith, e exibe um medalhão com o nome da criança, Claire sente um calafrio. Seria coincidência? Ou Faith realmente sobreviveu? A possibilidade, mesmo que pequena, é suficiente para incendiar a imaginação dos fãs e, claro, abrir espaço para um novo capítulo no universo de Outlander.
O impacto emocional da descoberta e o futuro da família Fraser
A revelação sobre Faith não é apenas um gancho criativo, é uma ferida emocional sendo reaberta. Para Claire, essa suspeita traz à tona todas as dores e perguntas não respondidas. E para Jamie, que também carregou o luto de perder uma filha que nunca conheceu, o impacto pode ser ainda mais profundo. A conexão com Frances e sua misteriosa mãe, que pode ser Faith, é carregada de tensão e expectativa.
A oitava temporada promete abordar essa possibilidade, mas com tantos arcos a serem encerrados, talvez não haja espaço para explorar com profundidade essa história. É aí que entra a necessidade de um spin-off: a vida de Faith, sua jornada longe dos pais, e sua eventual descoberta da verdade são temas importantes demais para serem resolvidos em poucos minutos de tela.
A série Blood of My Blood e a expansão do universo
Já sabemos que a franquia está se expandindo. O spin-off Outlander: Blood of My Blood, que estreia ainda em 2025, trará a juventude dos pais de Claire e Jamie. Essa proposta já mostra haver um apetite por histórias paralelas, ambientadas nesse mesmo universo, que aprofundem ainda mais os dramas familiares e os mistérios históricos.
Mas enquanto Blood of My Blood olha para o passado, uma série sobre Faith poderia olhar para o futuro, ou para um presente alternativo, dependendo das teorias envolvendo viagens no tempo. Isso criaria uma narrativa complementar, emocionalmente ligada à original, mas com identidade própria.
Faith e o elo perdido entre passado, presente e futuro
O que torna a ideia de um spin-off sobre Faith tão poderosa é sua capacidade de fechar um ciclo. Claire foi arremessada no tempo, viveu amores e guerras, enfrentou perdas devastadoras. Faith, se estiver viva, representa uma linha narrativa que representa diretamente essa jornada. Imaginar como foi a vida dela longe dos pais, quais foram suas crenças, amores, medos e descobertas, é quase inevitável.
E mais: se as pistas deixadas na sétima temporada forem verdadeiras, a teoria de que Faith também é uma viajante do tempo ganha força. Isso abriria uma nova frente narrativa na história da série, com ainda mais potencial dramático, histórico e até místico.
Outlander não tem tempo suficiente para contar essa história
Por mais que desejemos ver tudo isso na oitava temporada, a verdade é que Outlander tem pouco tempo para se despedir de dezenas de personagens e tramas. Forçar a inclusão da história de Faith em meio ao encerramento da série seria arriscado e poderia comprometer a força emocional da conclusão.
Por isso, um spin-off seria a solução ideal. Nele, os roteiristas poderiam mergulhar no passado de Faith, mostrar sua criação, seus dilemas e, claro, o momento em que descobre quem realmente é. Seria o contraponto perfeito à trajetória de Claire, reforçando a essência do que sempre fez Outlander ser tão sedutora: a mistura de amor, tempo e identidade.
A conexão com Frances e o potencial de novas gerações
A sétima temporada também plantou outra semente poderosa: Frances. A garotinha que canta a canção de ninar e tem o medalhão de Faith pode ser sua filha, o que faria de Claire e Jamie avós sem sequer saberem. Isso adiciona outra camada emocional à trama, tornando um possível spin-off ainda mais relevante.
Ver Frances sendo criada por Claire e Jamie após tudo que aconteceu seria comovente. Mas conhecer a história da mãe dessa criança, talvez a verdadeira Faith, seria ainda mais transformador para a audiência. Um arco assim poderia não apenas expandir o universo da série, mas também dar voz a personagens que até então existiam apenas na sombra de outros.
Um final digno e um recomeço promissor
O final de Outlander está próximo, mas o universo criado por Diana Gabaldon e expandido na TV ainda tem muito a oferecer. A história de Faith, embora não esteja nos livros, já ganhou o coração dos fãs da série. E isso importa. Afinal, a televisão vive de histórias que tocam, que provocam e que continuam mesmo depois que os créditos sobem.
Faith representa tudo isso. Ela é a história não contada, a filha perdida, o elo entre dois mundos. E agora, mais do que nunca, é hora de ela ter sua própria voz.
Outlander está disponível na Netflix e no Disney+.