
Com estreia marcada para 13 de junho, o live-action japonês baseado no anime Cells at Work! é a nova aposta da Netflix nas adaptações de animes.
Conhecida por seus altos e baixos nesse tipo de produção, a plataforma parece ter estar especialemte animada para este lançamento, que mistura drama familiar, ciência e uma dose de ação em um cenário microscópico.
Um corpo em guerra, mas também em reconciliação
Na história, acompanhamos Niko e seu pai, Shigeru, enfrentando desafios tanto no mundo real quanto dentro de seus próprios corpos. A narrativa se desdobra em duas frentes, onde, em uma, as células combatem ameaças como vírus e bactérias, e outra, onde pai e filha tentam se reconectar.
Essa dupla jornada é um dos diferenciais do longa. Ao conectar os conflitos microscópicos aos dilemas pessoais, o roteiro cria uma ponte entre a ciência e o afeto.
Outro ponto que chama atenção é o design de produção. As células ganham forma com efeitos visuais, enquanto os ambientes internos do corpo humano são representados com texturas táteis e cenários que aumentam a imersão do público.
Direção experiente e atuações intensas
Sob o comando de Hideki Takeuchi, conhecido por obras como Thermae Romae e Nodame Cantabile, o filme se beneficia de uma direção que sabe lidar com o absurdo sem perder a sensibilidade.
O elenco principal entrega atuações envolventes, que ajudam o espectador a sentir empatia tanto pelas células quanto pelos personagens humanos. A presença de figuras como o Glóbulo Vermelho e o Glóbulo Branco adiciona um toque lúdico.
Outro destaque vai para a maneira como o filme aborda o funcionamento do corpo humano. Ao humanizar os processos biológicos, o longa cria uma forma original de explicar temas complexos.
Promessa de sucesso global
Com distribuição global pela Netflix, Cells at Work! tem potencial para atingir um público muito maior do que o anime original alcançou.
A produção chega em um momento em que há grande expectativa por uma adaptação que finalmente acerte o tom, e este pode ser o caso.
No fim das contas, Cells at Work! não parece querer reinventar o cinema ou revolucionar o gênero. Seu mérito está na busca por contar uma boa história com criatividade, sensibilidade e competência.
Agora nos resta esperar a estreia para descobrir se a produção suprirá todas as expectativas.