Entenda

O Eternauta: Explicamos o final da 1ª temporada da série da Netflix

Primeira fase termina com grandes revelações.

O Eternauta: Explicamos o final da 1ª temporada da série da Netflix

Após uma temporada repleta de suspense, reviravoltas e horrores silenciosos, O Eternauta encerra seu primeiro ano deixando um rastro de pistas para o futuro da série. Disponível na Netflix, a adaptação da icônica HQ argentina mistura invasão alienígena, sobrevivência e distorções temporais.

Com elementos clássicos da ficção científica, a narrativa acompanha Juan Salvo e seus aliados enquanto enfrentam uma nevasca mortal em Buenos Aires. O que começa como uma catástrofe climática evolui rapidamente para uma guerra silenciosa por controle mental e manipulação da realidade.

Uma missão que esconde intenções maiores

O arco final da temporada se intensifica quando os sobreviventes são levados à base de Campo de Mayo, onde o exército organiza uma operação para transmitir uma mensagem de esperança.

Embora pareça um gesto de resistência, os acontecimentos subsequentes indicam que a iniciativa pode ter sido manipulada pelas forças invasoras.

Enquanto Juan, Favalli e outros atravessam a cidade em direção ao centro, Clara se junta aos jovens soldados, aparentemente afetada por lapsos de memória e dores de cabeça. Sua transformação gradual em uma combatente apática sinaliza que algo não está certo em sua condição.

Durante a missão, surge a revelação de que muitos dos militares e sobreviventes estão, de fato, agindo sob influência de uma entidade alienígena. O controle mental se mostra mais complexo do que simples lavagem cerebral, envolvendo também estratégias de manipulação emocional e controle de memórias.

O ciclo sem fim de Juan Salvo

A grande reviravolta acontece quando Juan começa a reconhecer padrões repetitivos em sua jornada. Flashbacks da Guerra das Malvinas se misturam a lembranças de eventos que ainda não ocorreram, sugerindo que ele está preso em um ciclo temporal.

Essa suspeita se confirma quando ele demonstra familiaridade com o maquinista do trem, apesar de nunca tê-lo conhecido antes. O sentimento constante de déjà vu e os detalhes fora do lugar indicam que ele pode estar revivendo os mesmos acontecimentos inúmeras vezes.

A hipótese de um loop temporal não apenas redefine a compreensão do enredo, mas também reforça a teoria de que Juan tem um papel central na resistência contra a entidade conhecida como A Mão.

Clara, Lucas e os sintomas do controle

A aparente mudança de comportamento de Clara reforça os sinais de interferência alienígena. Ao retornar para o grupo, ela demonstra lacunas de memória e comportamentos mecânicos, que evoluem até sua adesão à milícia.

Já Lucas, amigo de Juan, protagoniza uma das sequências mais perturbadoras da temporada. Após uma série de atitudes erráticas, ele comete suicídio, deixando no ar a suspeita de que estava sendo manipulado desde o início. Sua última fala menciona uma tal “Fundação”, possivelmente ligada ao comando alienígena.

A teoria mais aceita entre os personagens é a de que A Mão está por trás de todos os eventos. As criaturas-besouro e os humanos controlados funcionariam como peças em um tabuleiro onde a verdadeira estratégia ainda está por vir.

Fim da temporada abre caminhos para mais respostas

O episódio final termina com Juan e o maquinista chegando ao estádio Ali, ele vislumbra uma criatura desconhecida que parece comandar tanto os besouros quanto os humanos, selando a suspeita de que existe uma inteligência superior coordenando tudo.

Enquanto isso, Clara se torna parte das fileiras do exército, agora sem expressão, em uma possível confirmação de que também está sob o controle da entidade. O ciclo de manipulação mental, infiltração e dominação segue em andamento.

O Eternauta encerra sua primeira temporada com um gancho instigante. A ideia de que toda a resistência foi cuidadosamente guiada pelas mãos do inimigo e de que os protagonistas podem estar presos em um ciclo interminável abre espaço para muitas teorias.

O Eternauta está disponível na Netflix.

 
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