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Império de Amsterdã: o novo drama da Netflix mergulha no submundo do poder e da traição

Famke Janssen retorna à sua terra natal em uma trama sobre ambição e vingança

Império de Amsterdã
Império de Amsterdã

O cenário é de luxo, mas as relações que movem Império de Amsterdã estão longe de ser elegantes. A nova série da Netflix, lançada em 2025, apresenta uma história ambientada no coração da Holanda e conduz o espectador por um labirinto de ambições, traições e negócios obscuros.

Com apenas sete episódios, a trama acompanha Jack van Doorn (Jacob Derwig), magnata que construiu uma fortuna com a rede de coffee shops The Jackal, símbolo da próspera e polêmica cultura da cannabis na Holanda.

Ele representa o sucesso e o poder, mas sua vida perfeita começa a ruir quando sua esposa, Betty Jonkers (Famke Janssen), descobre uma traição que muda tudo. O que começa como uma desilusão amorosa se transforma em uma guerra por controle e sobrevivência.

Betty, uma ex-diva pop que vive à sombra do império do marido, decide recuperar sua voz de maneira impiedosa. Ao desafiar Jack, ela também confronta um sistema dominado por homens e interesses ilícitos, em que cada passo pode ser fatal. A tensão entre os dois é o coração da narrativa, movendo a história com intensidade e imprevisibilidade.

Entre o luxo e o submundo

Um dos maiores acertos de Império de Amsterdã está na ambientação. A cidade é retratada com fachadas elegantes, becos úmidos e luzes de neon refletindo segredos. O contraste entre o luxo e o submundo do crime cria um cenário fascinante, onde o glamour é apenas uma máscara para a corrupção e o medo.

A fotografia reforça esse contraste e transforma Amsterdã em um espaço de ambiguidade, em que o poder circula silenciosamente por entre sorrisos e ameaças. Essa combinação de estética refinada e brutalidade lembra produções como Undercover e House of Cards, que exploram os bastidores da ambição com a mesma mistura de elegância e crueldade.

Famke Janssen em um retorno marcante

Para Famke Janssen, conhecida por seu papel em X-Men, a produção marca um retorno simbólico às origens. Filmada em sua terra natal, a série permite que a atriz explore nuances raras, transitando entre fragilidade e frieza. Sua performance como Betty Jonkers é o destaque absoluto, com uma presença magnética e um olhar que traduz tudo o que o roteiro insinua, mas nunca explicita.

Jacob Derwig também entrega um desempenho consistente como o marido manipulador e carismático. O elenco de apoio, que inclui Elise Schaap, fortalece a narrativa com personagens que orbitam entre a lealdade e a conveniência, mantendo o equilíbrio entre drama e tensão.

Por que assistir a Império de Amsterdã

Império de Amsterdã combina drama conjugal e intriga corporativa sem cair em fórmulas conhecidas. O roteiro examina o poder em suas formas mais sutis, do controle emocional à manipulação financeira, e o faz com ritmo ágil.

São apenas sete episódios, o que torna a experiência intensa e envolvente, especialmente para quem gosta de histórias em que os personagens não se dividem entre mocinhos e vilões.

Mais do que uma narrativa sobre vingança, a série questiona o que resta quando amor e poder se confundem. Betty e Jack são movidos pelo mesmo impulso de dominação, e é nesse embate que Império de Amsterdã encontra sua força.

Para quem busca uma história de traições elegantes, reviravoltas familiares e disputas silenciosas travadas entre taças de vinho e contratos milionários, Império de Amsterdã já está disponível na Netflix.