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iHostage: Explicamos o final do filme da Netflix

Suspense baseado em história real revela as tensões de um sequestro em uma Apple Store

iHostage: Explicamos o final do filme da Netflix

Um dia comum se transforma em um pesadelo para Ilian Petrov, protagonista do thriller iHostage, novo lançamento da Netflix. O longa é inspirado no sequestro que ocorreu em uma Apple Store em Amsterdã, em 2022, e acompanha as horas de terror vividas por clientes, funcionários e pelas autoridades que tentam conter o criminoso.

Na trama, Ilian chega à cidade para uma rápida viagem a trabalho. Tudo parece rotineiro até que ele decide passar em uma loja da Apple para comprar novos fones. O que seria uma simples parada vira um evento traumático quando um homem armado invade o local e faz todos os presentes de reféns.

O invasor, Ammar Ajar, assume o controle do local exigindo 200 milhões de euros em criptomoedas. Armado e vestindo o que parece ser um colete com explosivos, ele torna Ilian seu refém principal, usando-o como escudo diante da polícia. Enquanto isso, outros clientes conseguem se esconder no andar superior da loja, inclusive Mingus e sua mãe, que tentam manter contato com a polícia discretamente.

Os policiais se deparam com um impasse: não podem agir diretamente sem o risco de causar uma explosão. A situação exige cautela, e o tempo corre contra eles. Do lado de fora, o policial Winston acompanha o caso e se prepara para agir no momento certo. Já a negociadora Lynn tenta entender a mente do sequestrador e ganhar tempo até que uma solução apareça.

Conforme as horas passam, a pressão aumenta. Ilian, que sofre de um problema cardíaco, está cada vez mais debilitado. Em um momento decisivo, ele convence Ammar a pedir água. Um robô é usado para fazer a entrega, e quando o criminoso abaixa a guarda para pegar a garrafa, Ilian vê sua chance de escapar e corre em direção à saída.

O desfecho do confronto

A fuga de Ilian desencadeia a ação mais arriscada do dia. Ammar corre atrás do refém e, ao sair da loja, é atropelado por Winston, que aproveita o único momento possível para intervir. A decisão é rápida e arriscada, mas impede que o criminoso recapture o refém e retome o controle da situação.

Antes de se aproximar do corpo, a polícia envia um robô para desarmar o possível colete explosivo. Para surpresa de todos, o artefato era falso. Ammar é levado ao hospital em estado grave, mas não resiste aos ferimentos e morre na manhã seguinte.

A atitude de Winston levanta questionamentos. Mesmo com a operação bem-sucedida, o policial passa por uma investigação interna para avaliar se sua ação foi justificada. Ao fim, é concluído que ele agiu dentro dos limites legais e pode retornar ao trabalho.

Embora fisicamente ileso, Ilian sai profundamente abalado. O retorno ao hotel e o reencontro com os novos fones que motivaram sua ida à loja se tornam simbólicos. As lágrimas do protagonista ao final representam o alívio de ter sobrevivido e a dimensão emocional de tudo o que viveu. A tensão constante, o medo de morrer e a pressão psicológica que marcaram sua vida.

Já os outros reféns, que permaneceram escondidos por horas, também são resgatados e levados em segurança. A operação fnalmente chega ao fim.

 
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