
A franquia Yellowstone construiu um império com dramas familiares intensos, reviravoltas emocionantes e personagens inesquecíveis. Mas agora, uma nova derivada pode estar prestes a mexer em uma das perdas mais dolorosas para os fãs: a morte de Alex Dutton. E, ao que tudo indica, esse retorno tem tudo para ser mais do que um simples fan service.
Com a chegada de 1944, próximo prequel no universo criado por Taylor Sheridan, há uma possibilidade real de que uma personagem querida volte à trama, mesmo após uma despedida trágica. E a maneira como isso pode acontecer é, no mínimo, brilhante. Entenda como a nova série pode reescrever o destino de Alex e emocionar ainda mais o público fiel.
Alex Dutton pode voltar mesmo após seu destino trágico
Em 1923, o público acompanhou o arco dramático de Alex Dutton, personagem vivida por Julia Schlaepfer. Ao lado de Spencer Dutton, ela conquistou o coração dos fãs com uma relação intensa e corajosa, mesmo diante das inúmeras tragédias que cruzaram seu caminho. Infelizmente, seu fim veio com uma morte fria, literalmente. Alex sucumbiu à hipotermia, encerrando sua jornada de forma amarga.
No entanto, a série 1944 pode trazer Alex de volta inesperadamente. Isso porque, mesmo que ela continue morta na linha do tempo da história, há uma maneira inteligente de reintroduzi-la no universo: como narradora. E, considerando o estilo narrativo das prequels anteriores, essa escolha faz todo o sentido.
Por que Alex pode substituir Elsa como narradora da série 1944
Até aqui, quem tem conduzido o fio narrativo dos derivados de Yellowstone é Elsa Dutton, irmã mais velha de Spencer, interpretada por Isabel May. Ela narrou 1883, em que viveu sua própria história, e retornou para 1923 mesmo após sua morte, guiando os acontecimentos com uma perspectiva emocional.
Só que em 1944, a conexão de Elsa com os eventos já começa a ficar distante demais. É aí que entra Alex. Sua ligação com Spencer é direta, afetiva e profunda. Como narradora, Alex traria um tom mais romântico, mais pessoal e, sem dúvida, mais impactante emocionalmente. Isso daria à história um novo olhar e ainda permitiria à atriz Julia Schlaepfer voltar à franquia sem forçar a barra.
Brandon Sklenar quer o retorno de Alex
Quem também apoia essa possível volta é o próprio intérprete de Spencer Dutton. Em entrevista recente, Brandon Sklenar revelou que adoraria ver Alex de volta, inclusive sugerindo que ela poderia “assombrá-lo da forma mais linda possível”. Uma fala poética, mas que se alinha ao tipo de conexão espiritual que a série cultivou entre os dois personagens.
O final de 1923 já sugeria algo quase místico entre eles, com uma despedida digna de Titanic, e não faltaram comparações nas redes sociais. Dentro do universo de Yellowstone, que sempre flerta com o épico e o emocional, a volta de Alex como presença espiritual ou voz narradora não parece tão absurda assim.
Os fãs nunca superaram o fim de Alex Dutton
A morte de Alex foi, sem dúvidas, um dos momentos mais criticados de 1923. A personagem passou por provações duras, demonstrou coragem e lealdade, atravessou oceanos e desafiou padrões, apenas para morrer de forma melancólica no fim? Muitos acharam que ela merecia mais. Muito mais.
E essa revolta ainda ecoa entre os fãs. A possibilidade de 1944 corrigir esse “erro narrativo” não só satisfaria parte do público, como também daria à história um novo equilíbrio. Ao retornar como narradora, Alex teria voz, contexto e profundidade para compartilhar sua visão dos fatos, algo que ela nunca teve em vida.
O que a volta de Alex pode representar para o futuro da franquia
Se Taylor Sheridan realmente decidir trazer Alex de volta, mesmo que apenas como narradora, isso pode inaugurar uma nova fase na forma como Yellowstone conta suas histórias. Seria uma forma de manter o elo emocional com o público, dando continuidade a personagens marcantes mesmo quando suas trajetórias físicas terminam.
Além disso, é uma oportunidade de fortalecer a figura feminina na narrativa, agora com um ponto de vista britânico e sensível em meio ao caos do oeste americano. Alex pode funcionar como o novo coração da série, conectando o que foi deixado para trás com o que ainda está por vir.
Sheridan pode surpreender com mais do que uma simples prequel
Vale lembrar que Taylor Sheridan não tem medo de arriscar. Ele já criou diferentes linhas do tempo, explorou gerações da família Dutton e sempre deixou espaço para o inesperado. 1944, portanto, não precisa apenas seguir o roteiro tradicional de prequels. Ela pode inovar, misturar gêneros e explorar camadas mais profundas dos personagens.
Alex como narradora não seria apenas um truque narrativo. Seria uma declaração: de que nenhuma morte é definitiva quando a memória permanece. E que, no mundo de Yellowstone, tudo é possível quando o coração ainda pulsa, mesmo do outro lado.