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Final explicado da 3ª temporada de A Diplomata

A nova temporada leva Kate Wyler ao limite

Final explicado da 3ª temporada de A Diplomata

A terceira temporada de A Diplomata começa exatamente de onde a história havia parado, mergulhando nas consequências diretas do atentado ao HMS Courageous e da morte do presidente Rayburn.

Agora, Grace Penn ocupa o cargo mais alto dos Estados Unidos, e o equilíbrio entre poder e confiança volta a ser colocado à prova. Kate Wyler (Keri Russell), que sempre acreditou na diplomacia como caminho, se vê mais uma vez no centro de uma crise que coloca em risco sua carreira, seu país e até o pouco que restava de sua vida pessoal.

O final da nova temporada é denso, político e íntimo ao mesmo tempo, características que já marcaram a série desde sua estreia. Ele redefine alianças, destrói outras e mostra que, no jogo da diplomacia, não há espaço para inocência.

A Diplomata

Um novo governo, velhas tensões

Logo no início, a morte de Rayburn altera completamente o cenário político. Hal, marido de Kate, é quem faz a ligação que acaba resultando no colapso do presidente, um ato que muda o destino do país. Com Grace assumindo o comando, Kate tenta manter a estabilidade e oferece apoio, mesmo após as tensões da temporada anterior. Porém, Grace surpreende a todos ao nomear Hal como vice-presidente, em vez dela.

Mesmo abalada, Kate aceita seguir ao lado de Hal, ao menos em aparência. Ela mantém o cargo de embaixadora no Reino Unido e passa a viver entre Londres e Washington, conciliando funções diplomáticas com o papel de “segunda-dama”.

O romance com Callum e o novo conflito internacional

De volta a Londres, Kate conhece o espião britânico Callum Ellis, que a alerta sobre um submarino nuclear russo abandonado próximo à costa britânica. A descoberta reacende tensões internacionais e une os dois em uma investigação que rapidamente se transforma em uma relação íntima. O romance entre eles, mantido em segredo, se mistura aos desafios diplomáticos que Kate enfrenta, um equilíbrio frágil entre o dever e o desejo.

Enquanto isso, os segredos sobre o HMS Courageous ameaçam vir à tona novamente, com fontes russas pressionando pela divulgação de documentos confidenciais. O escândalo reacende o medo de uma crise internacional, e Kate se vê obrigada a agir rapidamente. No entanto, o que ela acredita ser um plano para evitar o caos acaba se tornando mais uma armadilha de Hal, que manipula a situação para proteger seus próprios interesses.

Grace e Trowbridge: um impasse perigoso

Do outro lado do Atlântico, o primeiro-ministro britânico Nicol Trowbridge enfrenta suas próprias crises. Após descobrir o envolvimento de Margaret Roylin no caso do HMS Courageous, ele rompe as relações diplomáticas com os Estados Unidos, expondo a verdade em uma coletiva de imprensa. A confiança entre as duas nações é destruída, e o Reino Unido passa a buscar apoio da China para lidar com o submarino russo.

Grace tenta restabelecer a aliança, oferecendo cooperação para neutralizar a ameaça nuclear, mas Trowbridge rejeita qualquer aproximação. Apenas quando o perigo se torna incontestável ele aceita selar o artefato nuclear no fundo do mar, sob concreto, impedindo que qualquer nação tenha acesso ao poder de destruição que Poseidon representa.

O desaparecimento de Poseidon

Quando tudo parece resolvido, uma nova reviravolta muda o rumo da história. O espião Callum descobre que os níveis de radiação da área diminuíram drasticamente, sinal de que uma das ogivas foi removida. A suspeita imediata recai sobre a Rússia, mas logo Kate percebe que o desaparecimento está ligado a algo muito mais próximo. Ela confronta Hal e descobre que ele e Grace orquestraram o roubo de Poseidon em segredo.

O roubo é justificado como uma “medida preventiva” para garantir que a arma não caia nas mãos erradas, mas Kate entende o peso moral e político do ato. Mais uma vez, ela se vê traída por Hal, que repete o padrão de decisões impulsivas e egoístas, colocando em risco tudo o que ambos haviam construído.

Fim do casamento e futuro incerto

No final, Kate confronta Hal com todas as peças do quebra-cabeça: a manipulação, o roubo e a mentira que ameaça o equilíbrio mundial. O momento vem logo após uma tentativa de reconciliação entre eles, uma ironia amarga que reforça a tragédia pessoal de Kate. O reencontro, que parecia ser um novo começo, se transforma em mais uma decepção.

Enquanto o relacionamento chega ao fim, Kate também se distancia de Callum, percebendo que o ciclo de mentiras e segredos em que vive está longe de acabar. A temporada termina com ela isolada, entre a lealdade ao próprio país e a consciência de que os Estados Unidos agora detêm Poseidon, uma arma que pode mudar o equilíbrio global.

A Diplomata está disponível na Netflix.