
A primeira temporada de Dexter: Ressurreição terminou deixando pistas claras sobre os rumos que a história deve seguir. Ainda sem uma renovação oficial, a série acumula elogios e altos números de audiência, o que torna sua continuidade praticamente garantida.
Entre os diversos ganchos deixados pelo último episódio, um deles indica diretamente quem deve ser o alvo inicial de Dexter no próximo ano. Trata-se de um nome que já havia causado repulsa ao protagonista e que, por pouco, escapou de seu ritual.
Al Walker, o Rapunzel, é o primeiro na fila
Nos momentos finais da temporada, Dexter rouba do cofre de Leon Prater os arquivos com informações sobre diversos assassinos que frequentaram as festas promovidas pelo bilionário. Entre esses nomes, está o de Al Walker, também conhecido como Rapunzel.
Diferente de outros vilões que Dexter enfrentou, Al conseguiu escapar antes que fosse confrontado. Ele deixou Nova York e voltou para casa antes que o protagonista pudesse agir. Agora, com acesso ao endereço e ao histórico completo do criminoso, Dexter está pronto para terminar o que começou.
O que torna Al um alvo prioritário não é apenas o fato de ter sobrevivido. Durante uma das reuniões no clube de assassinos de Prater, Al exibiu um vídeo em que matava uma mulher inocente, rindo da própria crueldade. A cena causou nojo em Dexter, que imediatamente passou a considerá-lo incompatível com qualquer tipo de redenção.
Um feito inédito na franquia
Al não é apenas mais um assassino na lista. Ele se tornou o primeiro da franquia a escapar de Dexter ao fim de uma temporada sem ser capturado nem poupado. Casos anteriores, como o de Hannah McKay ou Little Chino, foram exceções que acabaram resolvidas em arcos futuros.
Nesse caso, Al não teve sua liberdade permitida. Dexter sequer chegou a confrontá-lo diretamente. O personagem simplesmente desapareceu antes do desfecho, criando uma oportunidade rara: ver um vilão recorrente que sobrevive a mais de uma temporada.
Com a confirmação de que Dexter agora possui os dados completos de Al, a tendência é que ele seja o primeiro alvo do segundo ano. Isso abre caminho para uma nova estrutura de narrativa, em que os confrontos não se limitam mais à temporada em curso.
Al pode inaugurar uma nova dinâmica
O retorno de um vilão já apresentado é algo que a franquia nunca havia explorado em mais de uma temporada. O mais próximo disso foram personagens secundários ou aliados que ressurgiam com outras funções, mas nunca um assassino ativo sobrevivente.
Isso pode indicar uma mudança no ritmo da série, com arcos mais longos, perseguições em diferentes cidades e consequências que atravessam temporadas. Al já é apontado por muitos fãs como o tipo de antagonista que merece uma caçada mais elaborada.
Dexter, que voltou a agir sob um novo código moral mais flexível, está disposto a ir até onde for necessário para encerrar essa pendência, e isso pode ser o ponto de partida ideal para uma nova fase da franquia.
O que mais os arquivos de Prater podem revelar
Além de Rapunzel, outros nomes aparecem entre os documentos coletados por Dexter. Figuras como “Midnight Mangler”, “Jawsplitter” e “Yonkers Slayer” compõem uma nova geração de antagonistas em potencial, cada um com sua própria assinatura e histórico.
Com isso, a segunda temporada de Ressurreição pode se tornar uma espécie de road series, em que Dexter e possivelmente Harrison ou Charley viajam pelo país para eliminar essas ameaças. Essa estrutura também abre espaço para reencontros com personagens do passado e para o aprofundamento do legado do “Açougueiro de Bay Harbor”.
A presença de Al Walker como o primeiro alvo é apenas o começo. Seu retorno promete abrir uma nova dinâmica na franquia, mais conectada, com riscos acumulativos e consequências mais duradouras. Se depender do final da primeira temporada, Dexter não vai deixar nada para depois.