Atenção: Este artigo contém spoilers da 3ª temporada de Round 6!
Recapitulando, o final de Round 6 viu Gi-hun se sacrificando para salvar a vida da bebê da jogadora 222. Ao mesmo tempo em que isso acontecia, a guarda costeira chegava à ilha e o Front Man acionou uma bomba para explodir toda a arena dos jogos sem deixar rastros.
A pergunta que não quer calar: será que Gi-hun conseguiu finalmente acabar com os jogos na Coreia? A missão dele foi bem-sucedida? Quando questionado sobre isso, o criador da série, Hwang Dong-hyuk, confirmou que as ações de Gi-hun e Jun-ho encerraram com sucesso os jogos na Coreia. No entanto, ele afirma que trata-se de “uma metáfora para o mundo real”, ou seja, os jogos podem continuar em outros lugares como os Estados Unidos, como revela a última cena com a participação de Cate Blanchett. Confira abaixo sua declaração!
Nesta história, no mundo fictício de Round 6, o jogo é apresentado por um grupo específico de pessoas, mas é, na verdade, uma metáfora para o mundo real, um mundo em que o capitalismo impulsiona a competição implacável. Então, até que tudo isso pare, este jogo não vai parar. Vemos que o jogo na Coreia, com o sacrifício de Gi-hun, chega ao fim. Mas eu queria dizer, em outros lugares, que o jogo continua porque, na verdade, o mundo em geral ainda não mudou. Continua o mesmo. Além disso, se encerrássemos tudo, não teríamos motivo para voltar. E não acho que os fãs gostariam disso.
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Sendo assim, Gi-hun atingiu parte do seu objetivo, mas ele não é capaz de consertar o mundo de uma só vez, já que o capitalismo é um sistema global. Além disso, os VIPs que são apresentados na série têm recursos para sediar empreendimentos internacionais e faz sentido a teoria de que se a sede coreana fosse comprometida, eles transfeririam as operações para outro país.
Por outro lado, manter os jogos em outros países faz com que a franquia possa retornar em futuros derivados.
Round 6 está disponível completa na Netflix.
