Crepúsculo brasileiro? Conheça Vermelho Sangue, a nova série de terror do Globoplay

O Globoplay acaba de estrear no seu catálogo a criativa série Vermelho Sangue, que funciona como uma versão brasileira de Crepúsculo. Mas, ao invés de repetir fórmulas já conhecidas, a produção mistura diversos gêneros como fantasia, romance e terror para contar a história de Luna (Letícia Vieira), uma jovem que se transforma em lobo-guará nas noites de lua cheia – um dos maiores símbolos da nossa fauna.

Em Vermelho Sangue, vampiros, lobisomens e romances intensos se misturam com críticas sociais sobre bioética, ganância, ancestralidade e autoaceitação, em uma trama que conversa tanto com jovens quanto com adultos.

Uma trama cheia de brasilidade e novos rostos

Luna vive em Guarambá ao lado da mãe Carol (Heloísa Jorge), e logo se vê cercada por personagens misteriosos, como Otto (Rodrigo Lombardi), diretor da empresa VPTech, que parece esconder segredos. Também chegam à cidade os vampiros Michel (Pedro Alves) e Celina (Laura Dutra), que vêm ao Brasil em uma missão secreta e não demoram a mostrar sua natureza sombria.

Entre descobertas, perigos e segredos, Luna encontra também o amor: sua relação com Flora (Alanis Guillen) rende alguns dos momentos mais delicados e intensos da série. A química entre as duas atrizes foi tão marcante que a produção abriu caminhos novos para Letícia Vieira, que estreou como protagonista justamente em Vermelho Sangue.

Letícia Vieira contou como foi seu primeiro trabalho como atriz em Vermelho Sangue: “Foi a primeira vez que atuei, nunca tinha tido nenhuma experiência nesse meio. Sou de uma cidade simples e pouco conhecida do Rio de Janeiro, então cresci sem acesso a cursos ou ao teatro. Quando surgiu a chance de fazer um teste para a Globo, fiquei bastante assustada. Mas, durante o processo, fui me descobrindo e tive o apoio de pessoas incríveis que acreditaram em mim. Serei eternamente grata, porque foi nesse momento que me reconheci como pessoa, atriz e artista. Assumir o papel de protagonista teve um peso enorme, já que foi um desafio imenso para mim”.

Fantasia com crítica social

Para além das cenas de ação e romance, a série traz reflexões profundas. Como explica a autora Rosane Svartman, Vermelho Sangue fala sobre os limites da ciência, bioética, biopoder e exploração da diversidade. A presença de personagens como Barbina (Bete Mendes), uma curandeira que preserva saberes ancestrais, reforça a ligação da trama com o território, a natureza e a cultura brasileira.

É essa mistura de fantasia, ancestralidade, romance e crítica social que torna Vermelho Sangue tão especial. Ao mesmo tempo em que diverte com cenas quentes de vampiros ou transforma a mitologia do lobisomem em algo genuinamente brasileiro, a série abre espaço para debates atuais e universais.

A primeira temporada de Vermelho Sangue será lançada no Globoplay em 10 episódios, sendo que seis episódios estreiam hoje (2), e, no dia 9, os outros quatro desembarcam no streaming. Uma segunda temporada já está confirmada para 2026.