Contagem Regressiva estreou com um tom explosivo e ritmo acelerado, apostando em missões de alto risco, investigações paralelas e relações cada vez mais tensionadas dentro da equipe. Agora, a série de ação protagonizada por Jensen Ackles chegou ao final da primeira temporada deixando uma longa lista de perguntas no ar.
Desde o início, a trama apresentou uma força-tarefa de elite atuando em Los Angeles, lidando com ameaças que vão de ataques nucleares à segurança nacional, mas foi só nos últimos quatro episódios que a série revelou seu principal antagonista e colocou em risco o destino de uma de suas personagens centrais.
O sequestro de Oliveras
No final da temporada, a equipe, agora chamada de Team Armor, investiga um plano contra o presidente dos EUA e o governador da Califórnia. A operação leva os agentes a um homem conhecido apenas como Todd, um ex-agente do FBI movido por um passado de traição e ressentimento. Usando seus conhecimentos sobre protocolos internos, ele manipula cada movimento da equipe para incriminar seu antigo parceiro, Seth Lewis.
O desfecho do último episódio é marcado pelo sequestro de Amber Oliveras. Subjugada com gás dentro do carro, ela é levada por Todd até uma região isolada. A cena final mostra a agente sendo libertada e forçada a correr por sua vida, enquanto Todd se posiciona com seu rifle. A tela escurece com o disparo iminente, deixando o público em suspense absoluto.
A construção desse clímax reflete a promessa do criador Derek Haas de um encerramento capaz de desestabilizar o espectador. Com a detecção errada de suspeitos e a sensação de que a equipe foi enganada do início ao fim, a temporada termina com a dúvida central: Oliveras estará viva no próximo ano?
O retorno de velhas ameaças
Paralelamente à investigação, a tensão romântica entre Meachum e Oliveras também ganha destaque. Os dois, que vinham se aproximando emocionalmente, mantinham uma relação baseada na confiança mútua e nas dificuldades enfrentadas em campo. No entanto, dez meses após a pausa da equipe, Oliveras aparece em um novo relacionamento com Julio Beltran, o médico que salvou a vida de Meachum.
Esse triângulo amoroso adiciona uma camada emocional ao sequestro de Oliveras. Meachum, embora tente se distanciar, demonstra ainda ter sentimentos por ela, o que pode influenciar suas decisões caso a segunda temporada se confirme. A complexidade desse vínculo pode gerar novos conflitos, sobretudo com a presença de Julio, que passou a ser uma figura constante na vida da agente.
Também permanece em aberto o destino da irmã de Shepherd, Molly, hospitalizada após uma overdose. O envolvimento de Molly com figuras suspeitas e a investigação que Oliveras estava conduzindo antes de ser levada podem estar conectados. Esses elementos indicam que o universo da série ainda tem muito a explorar.
Prime Video ainda não confirmou a 2ª temporada
Mesmo com a boa recepção e o desempenho consistente entre os títulos mais assistidos da plataforma, o Prime Video ainda não anunciou oficialmente a renovação da série. O criador Derek Haas comentou nas redes sociais que espera boas notícias, mas até agora não há previsão de retorno.
Caso volte, a nova temporada terá diversos pontos a resolver. Além da situação de Oliveras, o arco de Todd segue com perguntas sem resposta: o que motivou a ameaça contra figuras políticas? Há outros envolvidos? E como ele se manteve invisível até então, mesmo com um histórico de trauma e afastamento do FBI?
A trama ainda deixou brechas sobre corrupção em órgãos governamentais, introduzida no caso Volchek. Essa subtrama pode ganhar força se a equipe retomar investigações antigas, ampliando o escopo da história e conectando diferentes núcleos.
Com 13 episódios já disponíveis no Prime Video, Contagem Regressiva entrega uma temporada inicial intensa, repleta de reviravoltas e ganchos que mantêm o público em alerta.