
Na reta final de sua primeira temporada, Chefe de Guerra intensifica os conflitos que cercam a unificação do arquipélago havaiano. O nono episódio, intitulado O Deserto Negro, apresenta o confronto decisivo entre os distritos de Kohala e Kaʻū, selando alianças, rompendo laços familiares e redefinindo os rumos do poder na região.
Kahekili segue em sua obsessão por consolidar o próprio reinado como o cumprimento de uma antiga profecia. Com o apoio de Keoua, líder do distrito de Kaʻū, ele espera dizimar a linhagem dos demais reinos e assumir o controle das quatro ilhas. No entanto, a aliança entre Kaʻiana e Kamehameha coloca um obstáculo inesperado nesse plano.
De volta ao Havaí após uma jornada pelo exterior, Kaʻiana retorna com armas de fogo e técnicas de guerra dos europeus. Seu posicionamento estratégico na liderança de Kamehameha transforma o equilíbrio de forças na guerra entre os dois distritos, levando a uma batalha marcada por perdas, traições e rituais ancestrais.
A ascensão de Kaʻahumanu e a batalha familiar
Com a tensão crescente, Kamehameha convoca Kaʻahumanu para seu conselho real. A influência dela é determinante para que a aliança com Kaʻiana se fortaleça, refletindo a importância de sua participação nas decisões políticas e no futuro do reino. A nomeação confirma o peso da liderança feminina nas estruturas de poder havaianas.
Enquanto isso, os dramas familiares de Kaʻiana vêm à tona. O retorno inesperado do guerreiro reabre feridas entre seu irmão Namake e sua esposa Kupuohi, que haviam se aproximado durante sua ausência. Diante da perda de Nahi e da iminente guerra, os três se veem obrigados a encarar verdades guardadas, selando a reconciliação antes do combate.
A dor da perda também impulsiona Heke, irmã de Kupuohi e companheira de Nahi. Disposta a vingar sua morte, ela decide se juntar à batalha. Sua coragem e inexperiência se confrontam quando ela enfrenta ‘Opunui, o chefe de guerra inimigo, em um duelo brutal.
O desfecho de Kaʻiana e o novo rei
No campo de batalha, Kohala e Kaʻū se enfrentam sob o olhar dos deuses e a sombra do vulcão. O uso de armas de fogo dá vantagem inicial às forças de Kamehameha, mas a superioridade numérica de Kaʻū equilibra o confronto.
Durante o caos, Kaʻiana avança em direção a Keoua para um embate final. Quando está prestes a disparar contra o rival, uma nova erupção interrompe o duelo. Keoua é engolido pela lava, enquanto Kaʻiana é arremessado à distância, mas sobrevive. Kaʻahumanu o encontra desacordado e respira aliviada ao vê-lo despertar.
Com a morte de Keoua, Kamehameha emerge como o líder supremo de seu povo. Seu triunfo elimina a ameaça interna e o posiciona como o principal herdeiro da profecia sobre o Grande Rei. Ainda assim, o confronto com Kahekili segue pendente.
Heke sobrevive, mas Kupuohi se fere
Heke se destaca ao derrotar ‘Opunui com a ajuda de Kaʻahumanu, que atira no joelho do inimigo no momento crítico. A jovem guerreira finaliza o adversário, encerrando sua vingança.
Já Kupuohi é gravemente ferida por uma lanca no fim da batalha. Socorrida por Namake, ela sobrevive, mas as conseqüências do conflito se mostram profundas tanto no corpo quanto nas relações do grupo.
Kahekili prepara seu próprio ataque
Ao saber da derrota de Keoua, Kahekili enxerga em Kaʻiana a peça final para o cumprimento da profecia. O rei de Maui acredita que possuir os restos mortais do guerreiro o aproximaria do destino prometido.
Em vez de se abalar, ele vê a sobrevida de Kaʻiana como oportunidade. Disposto a consolidar seu legado, Kahekili começa a planejar um novo ataque contra Kamehameha e o Reino do Havaí.
O desfecho da temporada encerra um ciclo de guerra interna, mas anuncia uma nova fase de disputas maiores. A profecia segue em aberto, com dois pretendentes ainda dispostos a reescrever a história do Havaí.