
Quem diria que o jogo mortal mais intenso da Netflix ainda teria cartas escondidas na manga? Após o final explosivo da 3ª temporada, muitos acreditaram que Alice in Borderland havia encerrado sua história de forma definitiva.
Mas a verdade é que o universo criado por Haro Aso está longe de dar “game over”. A continuação que promete reacender o hype dos fãs já tem data: 2026.
A história parecia encerrada… mas o Borderland ainda não acabou
Quando o episódio final da 3ª temporada terminou, Arisu e Usagi pareciam ter finalmente conquistado a paz. Só que Alice in Borderland nunca foi uma série que deixa tudo bem resolvido, não é? Aquele último enquadramento misterioso, com o baralho insinuando novos desafios, acendeu a chama da dúvida.
E aí vem a surpresa: não se trata de uma nova temporada da série, mas de uma continuação oficial no mangá, chamada Alice in Borderland: Retry. O título será lançado mundialmente em 2026, permitindo que o público global mergulhe novamente nesse mundo onde sobrevivência é a única regra. Será que Arisu está realmente pronto para jogar de novo?
Mais interessante ainda é que essa sequência traz um Arisu diferente: agora marido e futuro pai. Ele vive uma vida aparentemente tranquila com Usagi, até que um acidente o transporta de volta ao inferno dos jogos. O que ele encontrará dessa vez pode ser ainda mais brutal.
Retry promete a história que muitos queriam ver na série
Apesar do sucesso visual e narrativo da terceira temporada, muita gente ficou achando que “poderia ter sido melhor”. Retry surge exatamente para preencher essa lacuna, oferecendo uma continuação emocionalmente mais coerente com o final do mangá original.
Escrita pelo próprio Haro Aso, a nova trama devolve o protagonismo total a Arisu. E, diferente da série, o foco volta a ser o dilema entre a vida real e o trauma da sobrevivência. A narrativa tem um tom mais sombrio e filosófico, explorando o peso da memória, da culpa e do recomeço.
Vale lembrar que, no mangá, Arisu enfrenta uma nova leva de jogadores, ainda mais inteligentes e impiedosos. E por mais que a proposta soe familiar, Retry preserva o que fez o original funcionar: tensão psicológica, dilemas morais e aquele sentimento constante de que ninguém está realmente seguro. Quem sobreviverá desta vez?
A terceira temporada já deixava pistas da sequência
Muita gente nem percebeu, mas Alice in Borderland já vinha flertando com os conceitos de Retry. O relacionamento entre Arisu e Usagi, por exemplo, evoluiu até o ponto em que eles falam sobre construir uma vida juntos, exatamente como no início da nova história.
Outro detalhe é o tema da memória fragmentada. Assim como em Retry, Arisu sofre lapsos sobre o que viveu na primeira passagem pelo Borderland, e precisa confrontar o vazio de não saber o que é sonho, o que é trauma e o que é real.
Haro Aso sempre brincou com essa fronteira entre consciência e destino, e parece que a sequência vai aprofundar ainda mais esse conceito. Há também o retorno de um dos maiores dilemas morais da saga: será que os jogos são punição, recomeço ou apenas reflexo do caos humano?
Um novo ciclo de dor, esperança e sobrevivência
Mesmo que alguns fãs tenham achado a 3ª temporada desnecessária, é impossível negar que ela pavimentou o caminho para algo maior. E Retry pode ser justamente a peça que faltava. Enquanto a série apostou em espetáculo e emoção, o mangá promete profundidade emocional e amadurecimento.
Arisu agora carrega não só o trauma do passado, mas também a responsabilidade de voltar para sua esposa e seu filho. É um tipo de desespero que torna sua jornada ainda mais humana.
A dúvida que fica é inevitável: será que a Netflix vai adaptar Retry depois do sucesso internacional da série? Considerando o alcance global e a base de fãs, seria quase um desperdício deixar essa história presa às páginas do mangá.
Alice in Borderland está disponível na Netflix.
