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A série de suspense do mesmo criador de O Poder e a Lei que deve ser assistida antes da 4ª temporada da atração jurídica

A nova série estrelada por Jake Gyllenhaal serve como aquecimento para o retorno da série da Netflix.

Manuel Garcia-Rulfo em O Poder e a Lei
Manuel Garcia-Rulfo em O Poder e a Lei

O Poder e a Lei se consolidou como uma das séries jurídicas mais envolventes da Netflix ao longo de três temporadas. Com uma narrativa centrada em Mickey Haller, um advogado criminalista que atua em Los Angeles, a quarta temporada já teve suas gravações concluídas, mas ainda segue sem previsão oficial de estreia.

Enquanto aguardam os novos episódios, os fãs da trama baseada nos livros de Michael Connelly encontram em outra produção de David E. Kelley uma experiência igualmente intensa. No Apple TV+, Presumed Innocent se apresenta como uma excelente opção para quem deseja se manter no clima de reviravoltas e tensão no universo judicial.

Presumed Innocent acompanha a história de Rusty Sabich, interpretado por Jake Gyllenhaal, um promotor público de Chicago que vê sua vida desmoronar ao ser acusado do assassinato de uma colega de trabalho. O detalhe que complica a situação: ela também era sua ex-amante.

A partir daí, o protagonista se vê mergulhado em um processo no qual passa de acusador a acusado, enfrentando o impacto que suas escolhas causaram em sua carreira, sua família e sua própria identidade.

Um retrato diferente do sistema judicial

Diferente de O Poder e a Lei, onde acompanhamos um advogado de defesa lidando com clientes complicados e uma reputação manchada, Presumed Innocent se apoia na perspectiva do Ministério Público.

A mudança de foco permite uma leitura mais ampla dos bastidores da Justiça, evidenciando a fragilidade de quem está no centro das investigações e a pressão midiática sobre casos de grande repercussão.

Enquanto Mickey Haller precisa lidar com a dependência química e seus reflexos no trabalho, Rusty Sabich carrega o peso da culpa e das escolhas mal resolvidas do passado. Ambos são personagens densos, mas o caminho trilhado por cada um revela abordagens distintas sobre o que significa defender ou enfrentar a lei.

Presumed Innocent se destaca também por explorar o impacto emocional e psicológico que um julgamento pode ter na vida de quem se vê subitamente no banco dos réus.

O futuro da série no Apple TV+

Lançada em 2024, Presumed Innocent foi rapidamente renovada para uma segunda temporada, mas com uma mudança significativa: Jake Gyllenhaal não retorna.

O novo ano adaptará outro livro, “Dissection of a Murder”, de Jo Murray, e trará Rachel Brosnahan no papel principal. A proposta é transformar a série em uma antologia, com cada temporada focando em um novo caso.

Essa transição abre caminho para novas interpretações sobre o universo jurídico, mas também faz da primeira temporada uma história fechada que pode ser vista de forma independente. Isso a torna ideal para quem busca uma série curta, com início, meio e fim, sem a obrigação de acompanhar futuras continuações.

 
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