Entre intrigas sociais e reviravoltas familiares, o último episódio da terceira temporada entregou mudanças que definiram novos rumos para seus principais personagens. Laços foram postos à prova, alianças mudaram de lado e feridas antigas voltaram à tona, preparando o terreno para uma nova fase de disputas na alta sociedade.
O ataque a George e o efeito dominó
Após o atentado contra George Russell, o clima na casa se torna de apreensão. Gravemente ferido, ele é levado às pressas para casa e atendido por William, médico presente por acaso.
A cirurgia improvisada dá certo. Sua intervenção rápida salva a vida de George e, ao mesmo tempo, evita que o caso seja levado à polícia, preservando a imagem pública da família e evitando um escândalo.
Enquanto o médico estabiliza o paciente, Larry e Marian se aproximam de novo. Ela ajuda no que é preciso e pede desculpas por ter duvidado dele. Ele aceita o gesto, mas aponta o dano que a desconfiança causa.
Newport em ebulição e o baile como manifesto
George se recupera, e Bertha mantém o baile. O evento, mais do que uma celebração, vira posicionamento quando ela decide convidar mulheres divorciadas, confrontando a influência de Mrs. Astor. O gesto provoca debate e reforça a imagem de Bertha como força ativa na redefinição do espaço social.
Marian, inicialmente relutante, muda de ideia e aparece acompanhada de Aurora, somando-se à presença de Charlotte Drayton. A diversidade de convidadas sinaliza que o salão pode se tornar palco de mudanças.
Peggy e William escolhem o futuro
O relacionamento de Peggy e William passa por provação quando ele descobre seu passado. Após recuar, ele retorna para enfrentar o assunto e, no baile, pede sua mão diante do Sr. Scott.
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A reconciliação enfrenta a desaprovação da mãe do médico, mas o aceite do pedido, apesar da oposição familiar, consolida um compromisso que desafia preconceitos e confirma o papel do casal como símbolo de superação.
Brilho na pista, rachaduras em casa
Oscar identifica em Turner, agora viúva Winterton, a oportunidade de unir nome e fortuna. A proposta de casamento vai além do afeto, sendo também um acordo de interesses que pode render poder e influência em Nova York. Turner avalia a oferta, e os dois articulam discretamente durante o baile.
Enquanto isso, o evento é um sucesso social. Gladys e Hector parecem em paz, a casa se reequilibra aos olhos do público e George até aparece para reforçar a narrativa de normalidade. Nos bastidores, porém, a conversa entre o casal Russell expõe fissuras que não se resolvem com valsas.
Na manhã seguinte, Bertha encontra malas prontas. George explica que precisa de distância para repensar prioridades, e critica a imposição de Bertha no casamento de Gladys, deixando claro que não pretende seguir ignorando as diferenças.
O que fica em aberto para a próxima fase
O final não sela destinos, mas define frentes: o afastamento de George, o reposicionamento de Bertha, a consolidação de Peggy e William, a retomada de Marian e Larry e o jogo de Oscar com Turner. Também aponta para consequências do atentado nos negócios de George e para a nova postura do clã diante da imprensa.
A temporada encerra equilibrando vitórias públicas e perdas íntimas, preparando terreno para uma nova fase em que prestígio e afeto estarão em constante conflito.
A Idade Dourada está disponível na HBO Max.