Teorias

A Agente: O que vai acontecer na 2ª temporada

A nova produção de Nia DaCosta chegou ao streaming

A Agente da Netflix
A Agente da Netflix

Após um final explosivo, A Agente terminou com mais perguntas do que respostas. A trama, protagonizada por Clara Dessau, acompanha Tea Lind, uma policial em treinamento que se infiltra no submundo do crime para desmantelar o império do traficante Miran Shahrani.

O plano, no entanto, toma rumos inesperados quando ela cria laços com Ashley, namorada do criminoso, e descobre que as fronteiras entre vítima e cúmplice são mais difusas do que imaginava.

Mesmo com Miran atrás das grades, os eventos finais indicam que o perigo ainda está longe de acabar. Tea sobrevive a um atentado misterioso, enquanto Ashley encontra um caminho de volta ao crime, reacendendo o conflito que movia a temporada.

A Netflix ainda não confirmou oficialmente uma continuação, mas caso o projeto receba sinal verde, a nova leva de episódios pode estrear por volta de 2027.

As pontas soltas deixadas pelo final

O desfecho da primeira temporada deixou dois ganchos centrais para serem explorados. O primeiro é o atentado sofrido por Tea, que encerra a trama com um tiro e uma lista extensa de possíveis mandantes.

Embora tenha sobrevivido, a tentativa de assassinato deixa claro que sua missão abalou estruturas profundas dentro da rede criminosa. É provável que a próxima temporada retome essa investigação, revelando quem deu a ordem para matá-la e por quê.

O segundo gancho envolve Ashley, que descobre uma chave escondida em um brinquedo da filha e, a partir dela, encontra um depósito repleto de dinheiro e drogas de Miran.

A cena sugere que ela pode se tornar a nova líder do esquema, o que abriria caminho para um confronto direto entre as duas protagonistas. Essa inversão de papéis, com Tea mais próxima da lei e Ashley cada vez mais mergulhada no crime, deve ser o centro da nova fase da história.

Novos rumos e possíveis alianças

Embora tenha recusado o convite para ingressar oficialmente na PET, o serviço de inteligência dinamarquês, Tea pode reconsiderar sua decisão após o ataque. A ameaça constante à sua vida e a sensação de injustiça devem empurrá-la de volta ao campo de batalha. Além disso, a experiência traumática pode torná-la ainda mais estratégica e menos emocional, alterando sua postura diante da organização.

Já Ashley deve enfrentar o dilema entre tentar reconstruir sua vida ou assumir o legado de Miran. O final mostrou que ela continua obcecada por conforto e poder, e a descoberta do cofre escondido reforça sua tentação de voltar à antiga vida. Caso siga por esse caminho, é possível que passe a operar de forma independente ou mesmo que mantenha contato com Miran na prisão, expandindo a rede criminosa.

A Agente da Netflix

Elenco e retorno dos personagens

Se confirmada, a segunda temporada deve manter o elenco original, com Clara Dessau, Maria Cordsen e Afshin Firouzi reprisando os papéis de Tea, Ashley e Miran. Nicolas Bro e Soheil Bavi, intérpretes de Folke e Yasin, também devem ganhar mais espaço, já que a série tende a explorar melhor os bastidores da PET e suas operações sigilosas.

Por outro lado, personagens que morreram na primeira temporada, como Bambi, irmão de Miran, podem reaparecer em flashbacks, revelando aspectos do passado do traficante e o impacto da sua morte na dinâmica familiar. A filha do casal, Sofia (Lara Ly Melic Skovgaard), deve ter maior importância na trama, servindo como elo emocional entre Tea e Ashley e como símbolo das consequências do mundo em que cresceram.

A origem e o futuro de Tea

A nova temporada pode mergulhar mais fundo no passado de Tea, revelando como ela se tornou uma agente tão complexa e determinada. Sua trajetória até agora mostrou que as feridas emocionais são parte do que a impulsiona, e compreender suas origens pode explicar suas decisões mais controversas.

Além disso, o desenvolvimento moral da personagem deve continuar sendo um ponto-chave. A primeira temporada mostrou uma Tea dividida entre cumprir o dever e proteger quem aprendeu a enxergar como vítima. No futuro, essa dualidade pode se intensificar, especialmente se Ashley se tornar o novo alvo da PET.

A Agente da Netflix

Possíveis caminhos para Miran e o submundo do crime

Mesmo preso, Miran ainda tem influência suficiente para continuar movendo peças. Sua rendição no final não encerra sua participação na trama, já que muitos de seus contatos permanecem ativos. É provável que ele use o cárcere como nova base de poder, manipulando aliados e inimigos para retomar o controle.

O retorno de Miran também pode expandir o escopo da série, explorando facções internacionais do tráfico e a relação da Dinamarca com o crime organizado global. Esse novo panorama daria à série uma dimensão mais política e complexa, transformando A Agente em um thriller de espionagem com alcance ainda maior.

Conclusão: uma continuação inevitável

Com tantas pontas soltas e arcos ainda em aberto, A Agente praticamente pede uma segunda temporada. A sobrevivência de Tea, o mistério sobre o atentado e o novo papel de Ashley formam a base perfeita para dar continuidade à história.

Se renovada, a série deve aprofundar os dilemas éticos da protagonista e expandir o universo criminal construído na primeira temporada. Entre vingança, poder e redenção, o futuro de A Agente promete ser ainda mais tenso e imprevisível, mantendo viva a linha tênue entre o dever e a corrupção que define sua narrativa.