O catálogo do Disney+ é tão vasto que às vezes parece impossível escolher o que assistir. Entre franquias milionárias e produções discretas, existem aquelas séries que simplesmente não erram.
Do primeiro ao último episódio, elas entregam emoção, qualidade e deixam aquele vazio quando terminam. E o melhor: algumas dessas obras nem todo mundo conhece.
Loki
Muita gente achou que a Marvel tinha perdido a mão nas séries. Foi aí que Loki surgiu para calar os críticos. Com Tom Hiddleston no papel principal, a produção não só expandiu o multiverso da Marvel como trouxe discussões existenciais profundas.
Cada temporada soube equilibrar ação, humor e emoção, criando momentos que viraram conversa obrigatória entre fãs. Loki é mais do que uma série de herói: é uma jornada sobre identidade, escolhas e destino.
The Mandalorian
Quando estreou, The Mandalorian devolveu o brilho à galáxia de Star Wars. Com episódios dignos de cinema e a introdução de Grogu (o inesquecível Baby Yoda), a série se tornou fenômeno imediato.
O ponto alto é a forma como resgata a essência de aventura e mistério que conquistou os fãs lá atrás. É impossível não se emocionar com a relação entre Mando e Grogu, que já se tornou um dos duos mais icônicos da cultura pop.
Andor
Enquanto The Mandalorian entrega ação clássica, Andor vai por outro caminho: político, denso e adulto. Cassian Andor, antes coadjuvante de Rogue One, ganha uma profundidade rara.
A série fala sobre opressão, resistência e esperança de um jeito que prende não só fãs de Star Wars, mas qualquer espectador em busca de boas histórias. É um dos projetos mais ousados e inteligentes da franquia.
Only Murders in the Building
Nem só de sabres de luz vive o Disney+. Only Murders in the Building mostra que a mistura de comédia, mistério e química entre os protagonistas pode dar muito certo.
Selena Gomez, Steve Martin e Martin Short formam um trio irresistível, que transforma cada investigação em um show à parte. Cada temporada mantém o frescor, sempre trazendo novas camadas e reviravoltas que deixam qualquer um vidrado.
Dopesick
Entretenimento também pode ser denúncia, e Dopesick prova isso. A série retrata a crise dos opioides nos EUA e mostra como a ganância da indústria farmacêutica destruiu milhares de vidas.
Michael Keaton entrega uma atuação memorável, e a narrativa é conduzida com equilíbrio entre emoção e informação. Não é fácil de assistir, mas é impossível não se sentir transformado depois de terminar.
Love, Victor
Nem todo mundo comenta, mas Love, Victor é uma das séries mais importantes do catálogo. Inspirada em Com Amor, Simon, ela acompanha um adolescente latino lidando com descobertas sobre amor, sexualidade e aceitação.
A forma leve, mas sensível, com que a série aborda esses temas faz dela uma experiência necessária. É divertida, envolvente e ajuda a abrir caminhos para que mais jovens se vejam representados na tela.
Big Shot
Pouca gente fala de Big Shot, mas essa série estrelada por John Stamos merece aplausos. A história acompanha um treinador de basquete que, após cair em desgraça, precisa recomeçar treinando um time feminino escolar.
O que parece clichê vira uma trama sobre redenção, crescimento e segundas chances. Big Shot prova que séries menores também podem emocionar e marcar quem dá uma oportunidade. É aquela produção que aquece o coração e, justamente por não ter tanta fama, surpreende ainda mais.