
Depois de ser apresentada em Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, Riri Williams retorna ao centro da narrativa em sua própria série, que estreou nesta terça-feira, 24 de junho, no Disney+.
Com seis episódios ao todo, Coração de Ferro mergulha na jornada da adolescente genial que combina ciência e tecnologia para construir sua identidade como heroína.
A série apresenta novos personagens e promete explorar os conflitos internos e externos que moldam Riri. Ambientada em Chicago, a história acompanha sua tentativa de equilibrar vida pessoal e as consequências do que viveu em Wakanda.
A seguir, destacamos cinco pontos essenciais para entender quem é a Coração de Ferro e o que esperar da produção.
1. Riri Williams ganha o centro da cena
Riri foi criada em 2016 por Brian Michael Bendis e Mike Deodato, surgindo nas páginas de Invincible Iron Man #7. Nos quadrinhos, ela é uma jovem estudante do MIT que constrói uma armadura própria inspirada em Tony Stark.
Mesmo sem recursos, Riri impressiona com sua inteligência e sua habilidade de engenharia, o que a coloca sob os holofotes rapidamente.
No MCU, sua estreia aconteceu em 2022, quando ela apareceu em Wakanda Forever, interpretada por Dominique Thorne.
Na nova série, vemos mais de sua vida antes e depois de Wakanda, com destaque para sua busca por pertencimento e afirmação de identidade.
2. Um novo antagonista entra em cena
A trama apresenta Parker Robbins, o Capuz (The Hood), vivido por Anthony Ramos. Nos quadrinhos, o personagem é um criminoso que adquire uma capa mágica com poderes demoníacos.
Na série, Parker e Riri chegam a colaborar em pequenos trabalhos, mas logo ela percebe que há algo obscuro por trás das intenções dele.
Essa dualidade entre magia e ciência se torna um dos grandes eixos narrativos do enredo. Enquanto Riri representa o pensamento racional e tecnológico, o Capuz encarna o imprevisível e o sobrenatural.
3. A série começa logo após Wakanda Forever
A história da série se passa pouco depois dos eventos de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre. Após deixar o MIT, Riri volta para casa em Chicago, onde reencontra familiares e antigos amigos.
Lá, ela começa a trilhar seu próprio caminho enquanto tenta lidar com as pressões de ser uma jovem com habilidades excepcionais em um mundo que exige decisões adultas.
A produção é comandada por Chinaka Hodge como showrunner, com Ryan Coogler, diretor de Pantera Negra, atuando como produtor executivo.
4. Ela não quer ser um novo Tony Stark
Apesar das comparações inevitáveis, Riri não assume o manto de Homem de Ferro. Sua história caminha por outra direção.
Mesmo que Stark tenha sido uma inspiração, a série mostra que ela não está interessada em substituí-lo, e sim em construir seu próprio legado.
Essa independência narrativa é um dos pilares da série. Riri é mais jovem, com uma origem totalmente distinta, e encara desafios próprios.
A produção faz questão de enfatizar que sua trajetória não é uma repetição do que já vimos com Tony, mas sim uma evolução original dentro do universo Marvel.
5. Coração de Ferro mistura tecnologia e magia
A proposta da série não se limita ao mundo das engrenagens e circuitos. Conforme Riri se envolve com Parker Robbins, a trama passa a incorporar elementos místicos, criando uma fusão entre ciência e magia.
A mistura dos dois mundos reforça o amadurecimento da personagem. Riri aprende a navegar por realidades que desafiam sua lógica, o que amplia suas possibilidades como heroína e abre espaço para uma abordagem diferente dentro da franquia.
Com estreia marcada por três episódios lançados de uma vez, a série Coração de Ferro chegou ao Disney+ como uma das grandes apostas da Marvel para conectar o público jovem ao futuro do estúdio.