Arlequina é uma das personagens mais populares da DC Comics, com suas várias adaptações. A personagem conquistou, ao longo dos anos, uma base fiel de fãs, expandindo sua presença para filmes, séries animadas e quadrinhos solo. Embora seja sempre retratada como uma personagem sem superpoderes, algumas histórias sugerem que isso pode não ser totalmente verdade.
Arlequina sempre foi descrita como uma psiquiatra brilhante com habilidades acrobáticas e uma dose extra de insanidade. No entanto, ao longo dos anos, um “poder” inusitado parece sempre garantir sua sobrevivência em situações impossíveis: o infame “poder do protagonista”.
DC vs. Vampires: World War, a nova minissérie que apresenta um mundo devastado por uma invasão vampírica, deixa isso bem evidente. Nessa realidade, até os maiores heróis da Terra sucumbiram às criaturas da noite. Batman, Superman e Mulher-Maravilha foram mortos ou transformados, mas Arlequina segue viva.
O mais curioso é que, em um momento da trama, Nightwing drena seu sangue, deixando-a praticamente sem vida. Qualquer outro personagem teria encontrado seu fim ali, mas Arlequina sobrevive misteriosamente. Para tornar tudo ainda mais estranho, seu sangue contém a única cura para o vampirismo.
Esse padrão não acontece apenas nessa história. Na saga DCeased, um vírus tecnorgânico transforma quase toda a população em criaturas mortais, incluindo heróis icônicos. Arlequina, porém, permanece ilesa. Mesmo decidindo ficar na Terra cercada pelos infectados, ela sobrevive de forma improvável.
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O motivo para essas escolhas narrativas são desconhecidos e podem apenas ser teorizados. Uma possível explicação para essa resistência fora do comum poderia estar na lucratividade da personagem.
Com filmes, uma série animada de sucesso e quadrinhos contínuos, sua popularidade é indiscutível. Assim, os roteiristas evitam colocá-la em perigo real, garantindo que ela continue regularmente nas histórias, atraindo seu público cativo.
Não importa quantas vezes Arlequina seja baleada, espancada ou mesmo deixada para morrer, ela sempre encontra um jeito de voltar. Oficialmente, a DC insiste que ela é uma personagem sem superpoderes, mas os leitores mais atentos sabem que ela tem o roteiro à seu favor.
Talvez, um dia, os quadrinhos decidam explorar essa estranha capacidade de sobrevivência de maneira mais concreta. Mas, ao que parece, Arlequina continuará desafiando a lógica e provando que, quando se trata de narrativa, alguns personagens simplesmente são impossíveis de derrubar, não importa a explicação.
