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Não foi tão ruim!: 8 finais de série que são odiados injustamente

Os polêmicos momentos finais de Lost
Os polêmicos momentos finais de Lost

Os temidos series finale, quando uma série precisa fechar sua narrativa (planejadamente ou não), são sempre episódios polêmicos – afinal, fãs investiram quantidades enormes de tempo na produção televisiva, e querem se ver satisfeitos com o fim da estrada.

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No entanto, muitas vezes o ódio imediato a um episódio final não se sustenta com o passar dos anos, porque a obra como um todo começa a ser vista de forma diferente. De uma forma ou de outra, foi isso que aconteceu com essas séries:

TRUE DETECTIVE | Após oito episódios e muitas viagens no tempo entre passado e presente, os fãs de True Detective talvez estivessem esperando uma conclusão mais definitiva para o mistério investigado por Rust e Marty na primeira temporada. No entanto, o autor Nic Pizzolatto acertou em cheio ao não ligar para as expectativas e fundar seu finale na jornada dos personagens, e em sua profunda meditação sobre a natureza do bem e do mal. Um pouco de mistério não faz mal a ninguém.

LOST | “Um pouco de mistério não faz mal a ninguém”, aliás, é o que muitos fãs de Lost precisava ouvir ao digerir o episódio final da trama. Após seis temporadas escondendo o verdadeiro significado ou natureza da ilha, Lost apresentou um finale místico, emocional e intenso, que deixou mais perguntas do que respostas. J.J. Abrams e suas amadas mystery boxes, em algum lugar por aí, estão rindo de satisfação.

SEINFELD | Quando os protagonistas de Seinfeld foram condenados por sua “indiferença” e acabaram a série na cadeia, muitos fãs do programa chiaram como se não estivessem assistindo, há nove temporadas, uma sitcom essencialmente subversiva. Seinfeld, o “show sobre o nada” dos anos 1990, se tornou definitivamente sobre alguma coisa quando acabou por condenar seus protagonistas por suas ações de forma tão radical.

O final de Família Soprano

FAMÍLIA SOPRANO | O ápice dos finais em aberto da televisão, Família Soprano é considerada por muitos uma série perfeita – até o momento em que decidiu cortar para os créditos no episódio final. Sem sabermos o destino de Tony Soprano, a série nos deixa imaginar o que teria acontecido com o mafioso, que muitos imaginam que foi assassinado segundos depois do corte. É uma provocação certeira.

MAD MEN | O retiro de Don Draper (Jon Hamm) para uma comuna hippie, e seu “momento eureka” bem no finalzinho do episódio derradeiro de Mad Men pode ter parecido uma saída fácil para alguns fãs na época, e um final sem nenhum acontecimento “bombástico”. No entanto, as profundas feridas e significados que esse momento simbolizam para Don, seu trabalho, sua família e a organização de sua vida, ainda estão sendo cuidadosamente “desembrulhados” pelos críticos que reveem o legado da série.

The Good Wife

THE GOOD WIFE | Ah, o infame tapa. Quando Alicia Florrick recebe um parcialmente merecido “tapão” na cara de Diane, The Good Wife corta para os créditos pela última vez com a ousadia de uma série que revolucionou os dramas de tribunal e as protagonistas femininas profissionais na TV. O final enfureceu muitos fãs, mas representa o fechamento de tantos arcos emocionais dentro da trama que é impossível não pensar que ele será reavaliado em breve.

Sons of Anarchy

SONS OF ANARCHY | O sacrifício de Jax Teller, incapaz de fugir da polícia, é o momento mais controverso de uma série que largamente agradou e cedeu às vontades de seus fãs enquanto esteve no ar. A escolha do criador Kurt Sutter de acabar a história dessa forma permite, no entanto, que o espírito de Sons of Anarchy fique eternizado: a morte de Jax é filmada e vista em tom desafiante, quase triunfante, e não trágico.

Claire Bennet em Heroes

HEROES | Muito se critica Heroes em todas as suas decisões criativas após a incrível primeira temporada – na maioria das vezes, justamente. No entanto, há um pouco de maldade desnecessária com o finale da quarta temporada, a última da série, onde finalmente vemos Claire se revelar (e, por tabela, a todos os outros heróis) aos humanos sem poderes. É um fechamento de arco habilidoso, e um final perfeito para uma série (para lá de) imperfeita.

 
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