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6 ótimas séries de ação da Netflix que você provavelmente não viu

As melhores séries de ação escondidas na Netflix estão aqui

6 ótimas séries de ação da Netflix que você provavelmente não viu

A Netflix está repleta de produções de ação, mas muitas passam despercebidas. Escondidas entre dramas e thrillers, há séries que entregam lutas impecáveis, reviravoltas e personagens intensos. Estas 6 são provas de que a plataforma ainda sabe entregar adrenalina com estilo e emoção.

Bad and Crazy

Bad and Crazy é o tipo de série que começa maluca e termina irresistível. A dupla Ryu Soo-yeol e o misterioso “K” transforma cada episódio num show de pancadaria, humor e loucura pura. É impossível não se apegar a esse caos coreano deliciosamente exagerado.

As cenas de luta são dignas de cinema, misturando coreografias insanas e câmeras criativas que fazem o público sentir cada golpe. A química entre os protagonistas é o motor da história, uma mistura improvável de parceria e rivalidade que torna tudo ainda mais imprevisível.

O mais curioso é como Bad and Crazy equilibra comédia e reflexão. Por trás da pancadaria, existe uma crítica ao ego, à corrupção e ao que significa ser “herói”. No fim, é tão divertida quanto inteligente, e você nem percebe quando maratona inteira.

Bárbaros

Em Bárbaros, a Alemanha romana ganha vida com uma brutalidade rara na TV. O enredo mostra Arminius, dividido entre o dever e as raízes, em uma guerra que é tanto interna quanto sangrenta. Cada batalha é um espetáculo histórico que te prende pela alma.

A fotografia é imersiva: floresta, lama, sangue, e uma tensão que parece palpável. O realismo impressiona, e as cenas de combate têm peso, ritmo e consequência. Nada é gratuito, cada espada levantada significa algo maior, e isso dá à série um impacto emocional forte.

Comparada a Vikings e The Last Kingdom, Bárbaros é mais crua e visceral. Ela mostra que o heroísmo pode nascer do desespero e que a liberdade, às vezes, custa caro demais. É ação com propósito, e é isso que a torna tão marcante.

Kleo

Kleo é puro estilo em forma de série. A espiã traída pela Alemanha Oriental volta com tudo, armada de charme, ironia e desejo de vingança. Jella Haase brilha como uma assassina que alterna entre o cômico e o trágico com uma naturalidade impressionante.

Visualmente, é um espetáculo. Cores vibrantes, cenários psicodélicos e uma trilha sonora que parece saída de um filme de Tarantino. As cenas de ação são criativas, com humor ácido e muito sangue, uma mistura que funciona de forma absurdamente viciante.

Mas Kleo não vive só de estilo. Por trás da estética, há uma personagem complexa tentando entender quem é em meio ao caos político do pós-Guerra Fria. É uma história sobre liberdade, trauma e empoderamento disfarçada de comédia de ação, irresistível.

Distrito Selvagem

Distrito Selvagem é uma das séries mais humanas e intensas da Netflix. Jhon Jeiver, ex-guerrilheiro colombiano, tenta recomeçar a vida, mas descobre que a guerra nunca o deixou. O resultado é um retrato brutal da sobrevivência em um mundo que ainda insiste em ser cruel.

Nada aqui é glamouroso. As lutas são sujas, realistas, e o silêncio entre elas fala mais que qualquer explosão. Há uma tristeza profunda na jornada de Jeiver, um homem dividido entre o amor pelo filho e as marcas que carrega da selva.

Essa série é sobre redenção, mas também sobre destino. Mostra que, às vezes, escapar da violência é impossível quando o próprio sistema a mantém viva. Distrito Selvagem não é só ação: é uma ferida aberta contada com coragem e verdade.

Ragnarok

Ragnarok pega a mitologia nórdica e joga no presente, sem medo de misturar drama adolescente com deuses furiosos. Magne, o novo Thor, descobre que carregar um martelo é fácil, difícil é enfrentar o peso do próprio destino. O resultado é épico e inesperadamente sensível.

O equilíbrio entre o humano e o divino é o que torna a série tão especial. Entre escolas, montanhas e tempestades, as batalhas ganham um peso simbólico. O visual é lindo, e cada confronto parece um lembrete de que o poder cobra caro.

Mais do que uma série sobre mitos, Ragnarok fala sobre amadurecer, resistir e entender quem somos. É sobre encontrar força em meio ao caos e, claro, soltar alguns raios no caminho. Uma das produções mais subestimadas do catálogo da Netflix.

Warrior

Inspirada em uma ideia original de Bruce Lee, Warrior é o tipo de série que te faz prender a respiração. Ambientada na San Francisco do século XIX, mistura gangues, honra e artes marciais com uma intensidade visual de arrepiar. É o auge da ação moderna.

As coreografias são de cair o queixo, cada golpe parece coreografado com poesia e dor. Andrew Koji entrega uma performance hipnotizante, transformando Ah Sahm em um herói vulnerável e letal. É brutal, mas incrivelmente bonito de assistir.

O diferencial de Warrior é que ela não usa a luta só como espetáculo. Cada cena tem peso emocional, cada combate é uma conversa sem palavras. É ação com alma, um tributo à filosofia de Bruce Lee e um soco de emoção em quem assiste.