A série Boots, novo sucesso da Netflix, é inspirada na autobiografia The Pink Marine: One Boy’s Journey Through Boot Camp to Manhood, escrita por Greg Cope White. O autor narra suas experiências como um jovem gay que, ainda no armário, se alista na Marinha dos Estados Unidos — história que serviu de base para a produção, adaptada com algumas mudanças, mas mantendo sua essência emocional e temática.
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A série acompanha um adolescente, Cameron Cope, que se junta aos fuzileiros navais em busca de pertencimento, enfrentando o preconceito e o peso das expectativas dentro de um ambiente militar rígido.
Desde sua estreia, Boots vem conquistando o público e a crítica. A produção acumula 92% de aprovação no Rotten Tomatoes e permanece entre as 10 séries mais assistidas da Netflix em diversos países, segundo dados do FlixPatrol. O sucesso reforça o impacto das narrativas LGBTQ+ contemporâneas e a demanda por histórias que tratam de autodescoberta com sensibilidade e profundidade.
Com atuações elogiadas, trilha sonora envolvente e um equilíbrio entre drama e emoção, Boots se consolida como uma das produções mais marcantes da Netflix em 2025. Para quem já terminou de maratona, recomendamos a seguir cinco séries parecidas com Boots para ver na Netflix.
Young Royals
Young Royals acompanha o príncipe sueco Wilhelm (Edvin Ryding) em um colégio interno de elite, onde ele se apaixona por seu colega Simon (Omar Rudberg), desafiando as tradições da monarquia e da escola. Assim como Boots, a série é uma história de amadurecimento sobre autodescoberta e identidade dentro de instituições rígidas.
Elogiada por seu realismo, Young Royals se destaca por retratar conflitos adolescentes de forma madura e natural, sem dramatizações excessivas. O elenco também foge dos padrões de perfeição, exibindo uma aparência mais autêntica e próxima da realidade, o que reforça o tom sensível e honesto da série.
Elite
Outra série ambientada em uma instituição de ensino para a elite conservadora é Elite. Situada em um colégio de alto padrão na Espanha, a trama começa com três estudantes de origem humilde — Samuel, Nádia e Christian — que entram na escola após um acordo judicial e acabam se envolvendo em um universo de segredos, luxos e tensões sociais.
Entre o elenco diverso, Elite apresenta alguns dos personagens LGBTQ+ mais queridos da TV, segundo a Gay Times, e compartilha com Boots temas de juventude, identidade e conflito com normas impostas. Diferente das outras recomendações, porém, a série também mistura drama adolescente com um intrigante mistério de assassinato, mantendo o público envolvido ao longo de suas oito temporadas.
Sex Education
Muitos podem achar que Sex Education é apenas uma comédia provocante sobre adolescentes, mas a série vai muito além disso. A produção da Netflix explora com sensibilidade os desafios da intimidade, do autoconhecimento e da sexualidade na juventude — com humor, empatia e humanidade.
A trama acompanha Otis (Asa Butterfield), um estudante inseguro cuja mãe, Jean (Gillian Anderson), é uma famosa terapeuta sexual. Inspirado por ela, ele passa a aconselhar colegas sobre relacionamentos e desejo, enfrentando suas próprias inseguranças no processo. Com personagens diversos e representações LGBTQ+ marcantes, Sex Education segue como uma das séries mais honestas e inteligentes sobre amadurecimento, especialmente em suas três primeiras temporadas.
Special
Quem gostou de Boots por seu tom autobiográfico deve conhecer Special. A série da Netflix é baseada no livro I’m Special: And Other Lies We Tell Ourselves, de Ryan O’Connell — que interpreta uma versão fictícia de si mesmo, um homem gay com paralisia cerebral tentando encontrar seu lugar no mundo.
O diferencial de Special está em retratar Ryan como alguém real: falho, egoísta e, às vezes, autodestrutivo, o que torna sua jornada ainda mais autêntica. A série equilibra humor e emoção ao mostrar seus conflitos com a mãe (Jessica Hecht) e a melhor amiga (Punam Patel). A produção foi indicada ao Emmy em várias categorias, incluindo melhor série curta de comédia ou drama.
Heartstopper
Nossa última recomendação é Heartstopper, uma adaptação do webcomic homônimo de Alice Oseman. A série da Netflix acompanha Nick (Kit Connor) e Charlie (Joe Locke), dois colegas de escola que se tornam amigos e acabam descobrindo sentimentos um pelo outro.
Com uma abordagem leve e sensível, Heartstopper retrata o amor adolescente entre dois garotos sem recorrer ao drama excessivo típico de histórias LGBTQ+. É uma série sobre afeto, autodescoberta e alegria — perfeita para quem quer ver um romance doce e otimista do começo ao fim.
