O novo capítulo da franquia Tron começou com o pé esquerdo. Tron: Ares deve arrecadar entre US$ 35 e US$ 37 milhões em seus primeiros de exibição nos EUA, segundo projeções do Deadline. O resultado ficou bem abaixo das expectativas iniciais, que estimavam uma abertura entre US$ 45 e US$ 50 milhões, frustrando as previsões do estúdio.
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O desempenho coloca Tron: Ares atrás do antecessor Tron: O Legado (2010), que havia estreado com US$ 44 milhões e se consolidado como um sucesso moderado. O novo longa, estrelado por Jared Leto, Greta Lee, Gillian Anderson, Evan Peters, Jodie Turner-Smith e com o retorno de Jeff Bridges, também ficou abaixo do desempenho de Morbius (2022) — outro filme protagonizado por Leto — que abriu com US$ 39 milhões e se mostrou um fracasso de bilheteria.
Com direção de Joachim Rønning, Tron: Ares não era considerado um sucesso garantido. O longa dá sequência a dois filmes que, embora cultuados, nunca foram grandes fenômenos de bilheteria. Ainda assim, as expectativas eram de que a nova produção, com orçamento estimado em US$ 180 milhões, pudesse atrair uma base sólida de fãs e curiosos.
Para atingir o ponto de equilíbrio financeiro, Tron: Ares precisaria arrecadar cerca de US$ 450 milhões globalmente — um desafio considerável. Tron: O Legado, por exemplo, encerrou sua trajetória com US$ 400 milhões mundiais, sem ajuste pela inflação.
As críticas também não ajudam. Tron: Ares recebeu avaliações mornas, marcando 56% de aprovação no Rotten Tomatoes, e muitos apontam que o enredo e o ritmo não empolgam como o esperado.
Mesmo com desempenho fraco nos cinemas, a Disney ainda aposta no potencial do título no streaming e nas vendas digitais, que podem ajudar a reduzir as perdas nas próximas semanas. No entanto, o futuro da franquia Tron pode depender diretamente de como Ares se comportará fora das telonas.
Sobre a trama
Na história, Ares (Jared Leto) é um programa avançado criado dentro do mundo digital que é enviado ao mundo real em uma missão perigosa, marcando o primeiro contato da humanidade com inteligências artificiais conscientes.
No mundo humano, ele se vê dividido entre duas forças opostas: Eve Kim (Greta Lee), uma cientista que acredita no uso ético da tecnologia, e Julian Dillinger (Evan Peters), um empresário que quer explorar Ares como arma e ferramenta de poder.
A narrativa promete unir o universo digital da Grid — cenário clássico da franquia — ao mundo real, explorando o conflito entre criação e criador, tecnologia e humanidade, em uma era onde as fronteiras entre ambos se tornam cada vez mais tênues.
Jared Leto interpreta o protagonista Ares. Greta Lee vive Eve Kim, uma das mentes por trás da tecnologia que dá origem ao programa. Evan Peters interpreta Julian Dillinger, o vilão da trama. Jodie Turner-Smith, Gillian Anderson, Cameron Monaghan, Hasan Minhaj e Arturo Castro também integram o elenco.
Jeff Bridges retorna como Kevin Flynn, o lendário criador do sistema, marcando o elo direto com os filmes anteriores.
A direção é de Joachim Rønning (Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar, Malévola: Dona do Mal), com trilha sonora assinada por Trent Reznor e Atticus Ross (Nine Inch Nails), que prometem dar ao filme um tom mais sombrio e industrial — em contraste com o som eletrônico do Daft Punk em Tron: O Legado (2010).
Leia o final explicado de Tron: Ares
Tron: Ares está em cartaz nos cinemas brasileiros.
