Lamnetável

Primeiro filme de Alan Ritchson, de Reacher, é tão ruim que ele quer que fãs esqueçam

Primeiro papel no cinema do ator ficou marcado por uma produção de baixo orçamento e com péssima recepção da crítica.

alan ritchson
alan ritchson

Antes de se tornar um dos rostos mais conhecidos da TV, Alan Ritchson teve uma trajetória de altos e baixos. Hoje, ele é reconhecido por viver Jack Reacher na série do Prime Video. O sucesso foi imediato, consolidando seu nome como o intérprete definitivo do personagem criado por Lee Child.

No entanto, muito antes desse destaque, Ritchson já havia chamado atenção dos fãs de cultura pop por interpretar heróis em produções inspiradas em quadrinhos. Seu primeiro grande papel veio na série Smallville, onde deu vida ao Aquaman em uma das primeiras versões live-action do personagem.

Ele ainda retornaria ao universo da DC em Titans, como o herói Rapina, e participaria do cinema como a voz de Raphael no reboot de As Tartarugas Ninja produzido por Michael Bay.

Um começo que ele preferiria esquecer

Apesar dessa lista de produções de peso, a estreia de Ritchson no cinema está longe de figurar entre seus melhores momentos. Em 2006, ele fez parte do elenco de O Açougueiro, um terror de orçamento reduzido que imitava de forma pouco inspirada o clássico O Massacre da Serra Elétrica.

A trama acompanha um grupo de jovens a caminho de Las Vegas que acaba perseguido por uma família violenta em uma cidade isolada. O longa, produzido de forma precária, acabou se tornando um exemplo do que um slasher não deveria ser.

Com fotografia digital de baixa qualidade e som mal captado, a experiência de assistir ao filme já começa prejudicada. Mesmo em cenas que deveriam gerar tensão, o resultado é mais constrangedor do que assustador.

Entre os piores da década

A recepção não poderia ter sido mais negativa. O Açougueiro acumula apenas 3,6 no IMDb e 19% de aprovação no Rotten Tomatoes, números que o colocam entre as produções mais mal avaliadas da década, ao lado de fracassos notórios como Mulher-Gato. Além disso, o roteiro é uma colagem de clichês já vistos incontáveis vezes, sem qualquer frescor ou tentativa de inovação.

O orçamento limitado só reforça essa impressão. A falta de recursos torna a estética e os efeitos ainda mais amadores, afastando qualquer chance de criar atmosfera ou imersão. É o tipo de produção que, mesmo gratuita, dificilmente desperta interesse.

Um passado que ainda o persegue

Como acontece com muitos atores, trabalhos do início da carreira acabam permanecendo como curiosidades indesejadas. No caso de Ritchson, O Açougueiro é um lembrete de que nem sempre o caminho até o estrelato é feito de escolhas acertadas.

Apesar disso, sua evolução profissional demonstra que um começo fraco não define um artista, e hoje ele colhe os frutos de papéis muito mais memoráveis.

Seja como Aquaman, Rapina ou Jack Reacher, Ritchson conseguiu transformar uma carreira que começou com tropeços em um percurso de sucesso. E, embora O Açougueiro ainda exista para quem quiser procurar, é seguro dizer que o próprio ator ficaria feliz se o filme fosse esquecido de vez.