Depois de mais de três anos, John Cena está de volta como o Pacificador, o anti-herói mais controverso e excêntrico da DC, em uma história que promete ainda mais ação sangrenta, humor e conexões com o novo universo de James Gunn.
Mas atenção: para aproveitar ao máximo a nova temporada, que estreia no dia 21 de agosto, exclusivamente na HBO Max, não basta ter assistido apenas à primeira. O personagem e sua trama foram sendo costurados ao longo de diferentes produções da DC, e algumas delas são essenciais para compreender o contexto em que Smith vai se meter agora.
Superman (2025)
Pode parecer curioso começar por ele, mas faz todo o sentido. O novo filme do Superman, estrelado por David Corenswet, se passa apenas duas semanas antes dos eventos da segunda temporada de Pacificador. Ou seja, o longa funciona quase como um “prólogo” da nova fase da série.
No filme, Clark Kent enfrenta mais uma vez o icônico vilão Lex Luthor (Nicholas Hoult), que manipula a opinião pública para colocar o mundo contra o Homem de Aço.
Além de apresentar a versão definitiva do herói no novo DCU, o longa estabelece o cenário político e social que será fundamental para entender o retorno do Pacificador. Quem assistir ao filme vai captar melhor os detalhes que moldam o ambiente em que Christopher Smith vai operar.
Pacificador – 1ª temporada (2022)
Se Superman abre as portas para o que vem aí, é a primeira temporada de Pacificador que estabelece a alma do personagem. Lançada em 2022, a produção da HBO Max foi um marco, mergulhando no passado traumático de Christopher Smith, mostrando suas contradições e vulnerabilidades.
Ao longo de oito episódios, acompanhamos o Projeto Butterfly, em que Smith precisa eliminar parasitas alienígenas disfarçados de humanos. Entre lutas sangrentas e piadas politicamente incorretas, a série revela camadas mais humanas do Pacificador, explorando sua relação com o pai e sua dificuldade em se conectar com outras pessoas.
Além disso, a química do personagem com seus aliados, como Harcourt (Jennifer Holland) e Vigilante (Freddie Stroma), foi um dos grandes trunfos da temporada. Esses vínculos devem ganhar ainda mais importância nos novos episódios, tornando indispensável revisitar (ou maratonar pela primeira vez) a temporada inicial.
Esquadrão Suicida (2021)
Antes de tudo isso, houve o Esquadrão Suicida. O longa de 2021 foi a porta de entrada de John Cena como Christopher Smith, apresentando o personagem em sua forma mais insana: um homem capaz de cometer atrocidades em nome da paz.
O filme mostra o Pacificador em meio a uma equipe de vilões e desajustados, que inclui Arlequina (Margot Robbie), Sanguinário (Idris Elba) e Capitão Bumerangue (Jai Courtney). Ainda que seja coadjuvante, Smith brilha em cada aparição, deixando claro que tinha potencial para ir além.
Comando das criaturas (2024)
Por último, mas não menos importante, temos a animação Comando das Criaturas, lançada em 2024. À primeira vista, pode parecer um conteúdo secundário, mas não se engane: a produção faz parte oficial do novo DCU e está diretamente ligada ao universo do Pacificador.
Na trama, Amanda Waller (mais uma vez interpretada por Viola Davis, agora apenas na voz) monta uma equipe de seres monstruosos para missões secretas, após ser impedida de continuar usando humanos em suas operações. O tom é ousado, sombrio e recheado de criaturas bizarras, com destaque para o retorno da excêntrica Doninha (Sean Gunn).
A rota até Pacificador
James Gunn está montando uma engrenagem narrativa em que cada título tem um papel. Superman prepara o terreno imediato, a 1ª temporada de Pacificador dá a base emocional, Esquadrão Suicida introduziu o personagem e Comando das Criaturas expandiu os bastidores da ARGUS.
No dia 21 de agosto, na HBO Max, chega a hora de conectar todos esses pontos. Quem estiver em dia com esse guia vai mergulhar de cabeça no retorno do anti-herói mais politicamente incorreto da DC.