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Os melhores filmes de 2025 até agora

Os melhores filmes de 2025 até agora

Quem diria que 2025 traria de volta a sensação de assistir algo realmente novo? Entre retornos inesperados, despedidas e diretores testando o que parecia impossível, este ano está sendo uma montanha-russa de gêneros e emoções.

De Ryan Coogler misturando terror e musical a Tom Cruise pulando do impossível pela última vez, este é o ano em que Hollywood voltou a arriscar, e acertou em cheio.

Pecadores

Quando Ryan Coogler e Michael B. Jordan se unem, o resultado nunca é comum. Mas em Pecadores, eles foram além: criaram um híbrido entre terror, drama e musical.

Jordan interpreta um ex-pastor que, após uma tragédia em sua comunidade, passa a ouvir vozes durante seus sermões, vozes que o fazem cantar trechos de arrependimento e fé. Aos poucos, o público percebe que o horror não está no sobrenatural, mas no que ele tenta esconder de si mesmo.

Missão: Impossível – O Acerto Final

Tom Cruise está se despedindo da franquia que redefiniu sua carreira, e ele faz isso voando, literalmente. Em Missão: Impossível – O Acerto Final, Ethan Hunt é forçado a confrontar o passado e escolher entre salvar o mundo ou os poucos amigos que restaram.

O enredo envolve uma IA autônoma criada para substituir os espiões humanos, e que agora quer apagar toda a história das agências. É o fechamento perfeito de um ciclo de 30 anos, equilibrando nostalgia, adrenalina e emoção.

Como Treinar o Seu Dragão (Live Action)

Remakes em live action costumam dividir opiniões, mas este… acertou em cheio. A nova versão de Como Treinar o Seu Dragão é uma carta de amor à infância de uma geração inteira.

Aqui, Hiccup é um jovem ferreiro que desafia as tradições de sua vila viking ao se recusar a matar dragões, até encontrar Banguela, uma criatura ferida e inteligente que muda tudo o que ele acreditava.

Código Preto

Código Preto entrega um thriller de espionagem elegante, frio e imprevisível, estrelado por Cate Blanchett e Mahershala Ali. A trama segue uma agente que, após uma operação fracassada, passa a desconfiar de todos, inclusive de si mesma.

Um pendrive perdido, um dossiê secreto e uma conspiração internacional formam o quebra-cabeça mais cerebral do ano. O diretor Steven Soderbergh prova que ainda domina a arte de prender o espectador com inteligência, não apenas com ação.

Presença

Presença abandona o realismo e mergulha num terror existencial filmado quase todo do ponto de vista de um fantasma. A história acompanha uma família que se muda para uma casa nova após uma perda, sem saber que a presença que habita o local é alguém que eles conheceram em vida.

Com uma fotografia minimalista e uma narrativa que mistura luto, arrependimento e espiritualidade, Presença é o tipo de terror que te persegue dias depois. Nada é explicado de forma óbvia, e esse é o charme.

Sorry, Baby

O roteiro é honesto, cruel e sensível na mesma medida. A direção aposta em silêncios e olhares para mostrar o que as palavras não conseguem. É um lembrete de que o cinema independente ainda sabe fazer o que Hollywood esqueceu: emocionar sem precisar de efeitos especiais.

A história gira em torno de um casal que tenta se reconectar depois de um aborto espontâneo. Enquanto ela tenta seguir em frente com arte, ele se perde em uma rotina que parece apagá-lo aos poucos.

28 Anos Depois

A trama se passa quase três décadas após o primeiro surto viral. Uma nova geração tenta sobreviver em meio a uma sociedade em colapso, enquanto os poucos imunes lutam entre si pelo controle do que restou.

O ritmo é brutal, as cenas são viscerais e o terror tem aquele realismo sujo que só Danny Boyle consegue. É mais que um revival: é a redefinição de um gênero que parecia morto.

 
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