Poder verdadeiro

O verdadeiro Gandalf só apareceu uma vez na trilogia de O Senhor dos Anéis

Você realmente conheceu Gandalf em O Senhor dos Anéis?

O verdadeiro Gandalf só apareceu uma vez na trilogia de Tolkien
O verdadeiro Gandalf só apareceu uma vez na trilogia de Tolkien

Quando pensamos em O Senhor dos Anéis, uma das primeiras imagens que vem à mente é Gandalf, o mago, de cajado em mãos e frases que marcaram gerações. Mas o que poucos fãs percebem é que o verdadeiro Gandalf, ou melhor, sua essência divina, Olórin, só apareceu uma única vez em toda a trilogia dirigida por Peter Jackson.

O Gandalf que o público conheceu nos cinemas

No cinema, ele surgiu primeiro como Gandalf, o Cinzento. Foi o guia dos hobbits e o elo de ligação entre povos distintos da Terra-média. Enfrentou trolls, Nazgûl e até um Balrog, sempre com aquele misto de firmeza e ternura que conquistou o público.

Essa versão era apenas a superfície de sua verdadeira essência. Enquanto atravessava batalhas, unia povos e se sacrificava contra o Balrog, o que víamos era uma forma mortal limitada. Gandalf encantava pelo equilíbrio entre poder e compaixão, mas por trás daquele semblante havia uma presença muito maior, ainda oculta.

Olórin: a verdadeira identidade de Gandalf

Por trás do nome Gandalf estava Olórin, um Maia, um espírito primordial, quase angelical, enviado por Ilúvatar como parte dos cinco Istari para combater a ameaça de Sauron. Dotado de sabedoria e compaixão, Olórin já era conhecido como o mais humilde e próximo dos povos menores.

Quando chegou à Terra-média, no entanto, assumiu a forma mortal para cumprir sua missão, deixando adormecida a lembrança de sua origem. Essa limitação servia também como proteção, impedindo que o poder de um ser tão divino fosse corrompido, como aconteceu com Saruman.

O momento em que Gandalf deixou de ser apenas um mago

A cena em que Gandalf se revela como Olórin

Esse momento raro aconteceu em As Duas Torres, quando Aragorn, Legolas e Gimli se deparam com uma figura vestida de branco na Floresta de Fangorn. Inicialmente, acreditam que seja Saruman. Mas o que se segue é uma cena que destoa de qualquer outra: Gandalf aparece envolto em uma aura brilhante, voz poderosa e presença quase divina. Legolas imediatamente se ajoelha diante dele, reconhecendo algo além do simples mago.

Quando Aragorn o chama de Gandalf, há uma breve hesitação. Ele responde: “Sim, era assim que me chamavam”. Esse instante mostra que, por alguns segundos, não era mais Gandalf o Cinzento, nem ainda totalmente o Branco, era Olórin, revelando sua verdadeira natureza antes de se moldar novamente à missão.

Como esse detalhe muda nossa percepção da trilogia

Esse único lampejo de Olórin transforma a forma como vemos a saga. Deixa claro que Gandalf não era apenas um sábio líder, mas um emissário divino que carregava memórias esquecidas e poder contido.

O trabalho de Ian McKellen nessa cena é impressionante: em segundos, ele alterna entre um ser etéreo e distante até retornar ao calor humano do mago amigo dos hobbits.

É por isso que, ao rever essa passagem, muitos fãs sentem algo diferente, como se estivessem diante de uma presença maior do que qualquer outro personagem da trilogia.

Para quem quiser rever essa cena, As Duas Torres está disponível no HBO Max.

 
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