
Desde que Jurassic World: Recomeço chegou aos cinemas, os fãs da franquia vêm se perguntando se esse universo jurássico ainda tem fôlego para mais uma aventura. A nova produção trouxe dinossauros gigantes, DNA misterioso e um final cheio de possibilidades, mas será que isso é suficiente para garantir o retorno da franquia?
Com novos personagens e um clima de reinício, Recomeço reacendeu a chama da saga que já dura mais de três décadas. Ainda assim, o futuro da franquia depende de mais do que apenas nostalgia e efeitos visuais grandiosos.
O que já sabemos sobre o futuro da franquia Jurassic
Jurassic World: Recomeço estreou com a proposta clara de ser um recomeço para o universo dos dinossauros. Com novos rostos como Scarlett Johansson, Mahershala Ali e Jonathan Bailey no elenco, o filme levou o público a uma expedição em uma ilha isolada, repleta de criaturas pré-históricas e dilemas éticos envolvendo manipulação genética.
No entanto, até agora, não há nenhuma confirmação oficial de que a sequência está em produção. O que temos são especulações, projeções otimistas e uma pergunta no ar: a franquia ainda tem fôlego para seguir em frente?
O diretor Gareth Edwards, responsável por Recomeço, já declarou que não pretende retornar para uma possível continuação. Isso não impede que o estúdio siga com outro cineasta, claro, mas abre espaço para dúvidas sobre qual direção a saga pode tomar sem sua visão criativa.
Bilheteria vai definir o futuro da saga
Apesar da ausência de uma confirmação, os números estão jogando a favor de Jurassic World: Recomeço. Com uma estreia projetada para mais de US$ 260 milhões mundialmente em seu primeiro fim de semana, aproveitando o feriado de 4 de julho nos Estados Unidos, o longa tem grandes chances de se pagar rapidamente, mesmo com seu orçamento estimado entre US$ 180 e 220 milhões.
Ainda que não alcance os bilhões de dólares da trilogia original de Jurassic World, Recomeço já se mostra financeiramente viável. A arrecadação internacional, segundo estimativas, deve ultrapassar os US$ 130 milhões, o que ajuda bastante nas contas da Universal Pictures.
Se o apetite do público por dinossauros continuar forte, a lógica de mercado aponta para a continuidade da franquia. Afinal, um universo lucrativo é raramente abandonado por completo em Hollywood, mesmo que precise de mudanças criativas no caminho.
O final de Recomeço deixa espaço para uma sequência direta
Um dos elementos mais comentados de Jurassic World: Recomeço é o gancho deixado no final. A trama envolve a coleta de amostras de DNA de três dos maiores dinossauros ainda vivos na ilha de Ile Saint Hubert. Esse material genético tem potencial para curar doenças e salvar milhões de vidas, o que abre uma nova frente para o conflito: a luta entre ciência e ambição.
Enquanto os personagens principais tentam compartilhar essa descoberta com o mundo de forma ética, há forças poderosas interessadas em usá-la para lucro, ou até algo pior. Isso cria um cenário perfeito para uma nova trama, com espionagem, manipulação genética e, claro, mais dinossauros soltos por aí.
E o mais importante: a ilha ainda está de pé, cheia de criaturas perigosas e mistérios a serem explorados. Um novo filme poderia retornar ao local ou até expandir o universo para outros continentes.
Quem pode voltar em Jurassic World?
O elenco de Recomeço conta com vários sobreviventes, e alguns deles têm tudo para retornar. Zora Bennett, Dr. Henry Loomis e Duncan Kincaid escaparam vivos da ilha e terminaram o filme com uma missão nobre: espalhar o conhecimento do DNA para salvar vidas.
Já outros personagens, como a família Delgado e o alívio cômico Xavier Dobbs, devem ficar de fora, principalmente porque sua função narrativa já foi cumprida. Eles passaram o filme tentando sair da ilha e, sinceramente, não há muito mais para explorar com eles.
Scarlett Johansson, Mahershala Ali e Jonathan Bailey, por outro lado, têm apelo o suficiente para seguir como protagonistas em uma nova fase. Isso pode garantir uma certa estabilidade na franquia, mesmo sem os personagens clássicos.
A Universal pode seguir com spin-offs ou outro reboot?
Mesmo que a sequência de Jurassic World não aconteça, a Universal pode optar por outros caminhos. Um spin-off que se aprofunde nos bastidores das corporações interessadas no DNA, por exemplo, ou até mesmo um filme focado em outra área do mundo onde dinossauros voltaram a aparecer.
A ideia de um novo reboot não está totalmente descartada, especialmente em uma indústria acostumada a reiniciar franquias de tempos em tempos. Mas o sucesso moderado de Recomeço indica que ainda há espaço para crescer na linha narrativa atual.
O mais importante é que a marca Jurassic ainda tem peso. O universo já provou que consegue se reinventar e, mesmo com críticas mistas, continua atraindo milhões de espectadores ao redor do mundo.