Quem diria que um grupo de idols demoníacas e jovens guerreiras conquistaria o mundo? Após quebrar recordes na Netflix e nas paradas musicais, Guerreiras do K-Pop promete voltar ainda mais poderosa.

A febre que ultrapassou as telas
O sucesso do primeiro filme pegou até os executivos de surpresa. O longa não só virou o original mais assistido da Netflix, mas também lançou hits como “Golden” dominando o spotify por meses.
Mais do que um simples sucesso de streaming, Guerreiras do K-Pop virou símbolo de representatividade e energia feminina. A estética vibrante, a trilha viciante e as heroínas cheias de atitude conquistaram o público, especialmente meninas que se viram refletidas nas protagonistas.
E agora, com rumores de sequência em andamento, o fandom está em êxtase. Afinal, como resistir à promessa de mais demônios, música e girl power? Mas calma, tem muita coisa nos bastidores que você precisa saber antes desse retorno.

A relação tensa entre Netflix e Sony
A parceria que fez o sucesso acontecer nasceu de um certo “casamento arranjado”. O filme foi criado pela Sony Animation, mas vendido para a Netflix quando o estúdio duvidou do potencial da produção. A plataforma assumiu o investimento, e faturou alto.
O curioso é que agora o jogo virou: com o sucesso estrondoso, a Netflix depende novamente da Sony para produzir a sequência. Enquanto isso, a Sony negocia uma fatia maior dos lucros. Ironia do destino ou karma? Pode apostar que os bastidores estão pegando fogo.
Apesar das tensões, as conversas parecem avançar bem. Os diretores Maggie Kang e Chris Appelhans já estão confirmados, prontos para dar continuidade à história, mas os contratos ainda aguardam a assinatura definitiva.

As novas histórias das heroínas Huntr/x
Se o primeiro filme focou na jornada de Rumi, a líder meio-demônio interpretada por Arden Cho, a sequência promete mergulhar no passado das outras integrantes. Zoey e Mira tiveram pouco tempo de tela, mas agora ganharão suas próprias histórias e dilemas emocionais.
A diretora Maggie Kang já revelou que as tramas dessas duas foram deixadas de fora do corte final do primeiro longa. Agora, ela pretende compensar isso. E aí vem a surpresa: cada uma delas pode ganhar destaque individual.
Imagina só conhecer os segredos que moldaram Mira, aquela insegurança jogada na cara por Rumi, mas nunca explicada ou descobrir o que levou Zoey, a garota de Burbank, a se tornar idol na Coreia.

Jinu pode voltar?
Poucos personagens animados geraram tanta comoção quanto Jinu, o anti-herói que roubou a cena e o coração dos fãs. Sua morte encerrou o primeiro filme com um nó na garganta, mas será mesmo o fim? Bom… o pós-créditos deixou uma pontinha de esperança.
A dubladora Arden Cho já comentou que gostaria de ver Jinu de volta, e o público concorda. Afinal, em um universo onde magia e música se misturam, ressuscitar um personagem querido não é impossível. Será que ele voltaria como espírito, ou em um novo corpo? As teorias voam soltas.
O provável é que a sequência amplie o lado místico do enredo, talvez com a criação de um novo Honmoon, ou uma dimensão espiritual. E se Jinu for peça-chave de um novo ciclo, trazendo até um triângulo amoroso inesperado? Seria ousado… e digno totalmente de um segundo ato.

Uma sequência com cara de franquia
O sucesso de Guerreiras do K-Pop mostrou que o público quer mais histórias femininas cheias de atitude, e Hollywood está finalmente ouvindo. Com buzz de Oscar e trilha indicada a prêmios, não seria surpresa se a Netflix apostasse em uma franquia de verdade.
Além dos novos arcos e personagens, há rumores de spin-offs musicais e até séries derivadas. Faz sentido: Huntr/x já virou uma marca global, com potencial de merchandising e shows virtuais.
Mas a pergunta que fica é: será que a sequência consegue manter o mesmo impacto do primeiro filme? Ou vai cair na armadilha de repetir fórmulas? Se Maggie Kang equilibrar emoção e espetáculo, podemos estar diante de um novo Spider-Verse, só que com glitter, demônios e K-pop.
Guerreiras do K-Pop esta disponível na Netflix.

