Roupas exuberantes, performances elaboradas e uma trilha sonora de tirar o fôlego compõem a mistura que fez de Guerreiras do K-Pop um dos filmes mais comentados do momento.
A produção animada da Netflix acompanha um grupo de idols que, além do sucesso nos palcos, vive uma rotina paralela como caçadoras de demônios, misturando mitologia e música em um universo vibrante e repleto de possibilidades.
Com recepção extremamente positiva e uma mitologia rica em camadas, o filme despertou uma pergunta que não sai da cabeça dos fãs: a história vai continuar? Não há confirmação oficial de um segundo filme, mas as declarações da equipe e os ganchos deixados no final apontam para um futuro promissor.
Final em aberto alimenta possibilidades
A primeira aventura termina com a aparente derrota de Gwi-ma, mas o roteiro evita entregar respostas definitivas. Em vez disso, deixa portas abertas para que o universo se expanda em diferentes direções.
Um dos caminhos mais especulados é a exploração do passado da mãe de Celine e Rumi, que também foi uma caçadora lendária. Um prequel focado em sua história poderia revelar a origem dos poderes das meninas e aprofundar a mitologia.
Outra possibilidade seria acompanhar novas gerações de caçadores musicais em outras eras, mantendo o foco na relação entre música e espiritualidade. O uso do xamanismo como base para os poderes das personagens abre espaço para abordagens diferentes, sem repetir a mesma estrutura do primeiro longa.
Rumi pode ser a chave para a continuação
Entre todos os mistérios deixados no ar, a origem de Rumi é talvez o mais promissor para uma sequência. Ao longo do filme, descobrimos que ela é filha de um demônio e, por isso, carrega marcas que a ligam ao submundo. Diferente dos demais, ela não está sob o controle de Gwi-ma, o que sugere que sua existência representa algo inédito na dinâmica entre humanos e demônios.
Com base nisso, um novo filme poderia explorar o reencontro da personage, com seu pai e desenvolver uma trama que questione os limites entre bem e mal. Essa abordagem também permitiria reintroduzir o personagem Jinu, que sacrificou sua vida por ela, mas cuja alma pode não estar totalmente perdida.
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A relação entre os dois conquistou parte do público, especialmente pela construção romântica inspirada nos clichês de doramas. Jinu, com seu visual de boy band e passado conturbado, se tornou um dos personagens mais populares, e sua despedida causou comoção.
Sua última fala sugere que sua alma foi libertada, o que levanta a hipótese de que ele tenha escapado do controle demoníaco. Caso sua essência ainda exista em algum lugar, um reencontro entre ele e Rumi poderia acontecer. Além disso, a energia gerada pelos fãs durante a batalha final indicou um novo tipo de Honmoon, que pode reverter destinos.
Diretor deixa porta aberta para novas histórias
Maggie Kang, diretora de Guerreiras do K-Pop, afirmou em entrevistas que ainda há muito o que explorar nesse universo. Segundo ela, algumas perguntas foram respondidas, mas várias outras continuam em aberto.
A equipe criativa já discutiu possibilidades para expandir a franquia, seja por meio de uma continuação direta ou de histórias paralelas. Com base em declarações da própria diretora, não está descartada a ideia de transformar a franquia em uma série animada.
Isso permitiria explorar arcos individuais com mais profundidade, além de desenvolver o universo sem a limitação do tempo de um filme. Títulos como Como Treinar o Seu Dragão e Lilo & Stitch já seguiram esse caminho com sucesso.
Embora a Netflix ainda não tenha feito um anúncio oficial, a recepção crítica e o entusiasmo do público colocam a animação em uma posição favorável. Se o retorno for confirmado, é provável que uma nova produção mergulhe ainda mais fundo no passado das personagens.
Com tantos personagens carismáticos, subtramas abertas e uma mitologia pronta para expansão, Guerreiras do K-Pop tem potencial para se tornar uma franquia duradoura no catálogo.