Paris Jackson resolveu abrir o jogo sobre Michael, cinebiografia sobre seu pai, Michael Jackson, que vem sendo cercada de polêmicas, atrasos e expectativas. Em uma publicação nas redes sociais, ela deixou claro: não teve nenhuma participação real no projeto e não está feliz com o rumo que ele tomou.
O filme, que tem Jaafar Jackson, sobrinho de Michael, no papel principal, é dirigido por Antoine Fuqua e traz um elenco estrelado por nomes como Colman Domingo, Miles Teller e Nia Long. Inicialmente previsto para outubro de 2025, o longa foi adiado para abril de 2026, após problemas judiciais e disputas nos bastidores.
Nas redes, Paris criticou diretamente a tentativa de envolver seu nome no projeto. “Li um dos primeiros rascunhos do roteiro e dei minha opinião sobre o que não parecia honesto ou verdadeiro. Quando ignoraram, decidi seguir minha vida. Não é meu projeto”, escreveu ela, deixando claro seu distanciamento. “Não meus macacos, não meu circo”, ironizou.
A resposta veio após o ator Colman Domingo afirmar em entrevista que Paris e seu irmão Prince estariam “apoiando fortemente” o filme. Segundo Paris, isso não corresponde à realidade. Embora ela tenha, de fato, lido um rascunho, sua opinião foi ignorada e o contato com a equipe criativa foi mínimo.
A sinceridade da filha do Rei do Pop joga luz sobre uma questão sensível: o quanto a família Jackson realmente teve voz no projeto. Apesar do envolvimento direto do espólio de Michael Jackson, representado pelos produtores John Branca e John McClain, Paris aponta que o foco parece ter sido mais legal do que emocional ou familiar.
Para ela, o filme mira um tipo específico de fã que ainda vive uma visão idealizada de seu pai e vai agradar justamente esse público. Mas, em sua opinião, Michael perdeu a chance de ser uma obra mais autêntica e honesta sobre quem Michael Jackson realmente foi.
Michael será lançado no Brasil pela Universal Pictures. O filme estreia em 24 de abril de 2026 nos cinemas.